Tilápia
NOME COMUM: Tilápia
NOME EM INGLÊS: Tilapia massambica
NOME CIENTÍFICO: Tilapia mossambica
FILO: Chordata
CLASSE: Pisces
SUPERCLASSE: Osteichthyes
FAMILIA: Cichlidae
ORDEM: Perciformes
COMPRIMENTO: 40 cm – Uma única nadadeira dorsal muito comprida.
PESO: fala-se de espécimens de até 5 kg
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Originária do continente africano, a tilápia é a segunda espécie de peixe mais criada no mundo.
ALIMETNAÇÃO: As tilápias alimentam-se principalmente de plantas aquáticas, mas comem todos os pequenos animais que vivem nessas plantas.
REPRODUÇÃO: São peixes fecundos e de desenvolvimento rápido. As tilápias têm um sistema de reprodução bastante complicado. O macho começa cavando um buraco que servirá de câmara nupcial. A fêmea pões os óvulos nesse lugar, depois coloca-os na boca e, em seguida, acrescenta a eles o esperma liberado pelo macho: os óvulos são fecundados dentro da boca da mãe. A partir daí, ela pára de se alimentar. Com movimentos das maxilas, ela faz a água circular, provendo os ovos de oxigênio. Após a eclosão, as larvas permanecem na boca materna até ficarem bastante fortes para nadar. Depois disso, a mãe continua a se ocupar das larvas, mastigando para elas os pedaços maiores de comida. E, ao menor perigo, os pequenos se precipitam para dentro da boca da mãe, em fila indiana.
A espécie de tilápia mais difundida é a tilápia de Moçambique, encontrada por toda a África. A fêmea é cinzenta e o macho azul-escuro.
Originária do continente africano, a tilápia é a segunda espécie de peixe mais criada no mundo. Introduzidas em nossas bacias com o intuito de colaborar com a pesca profissional e amadora, e também para o repovoamento de lagos e represas, devido à sua grande capacidade de reprodução, acabou tornando-se uma espécie bastante atraente em todo Brasil; por apresentar boa adaptabilidade em condições ambientais favoráveis, boa conversão alimentar e ganho de peso, possuindo alta rusticidade e ciclo precoce, com bons índices de desempenho, facilidade na obtenção de alevinos, bom crescimento em regime intensivo, suporta baixos níveis de oxigênio e tem carne de textura firme, sem espinhos e com boa aceitação no mercado.
As variedades introduzidas no Brasil são:
– tilápia rendali (Tilápia rendalli), introduzida no início da década de 70, mas deixada de lado devido a sua alta prolificidade e baixa produtividade |
– Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)uma das mais criadas atualmente, |
– tilápia de Zanzibar (Oreochromis hornorum), |
– Tilápia mossambica – (Oreochromis mossambicus), |
– Tilápia Saint Peters (Oreochromis niloticus niloticus). |
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe