Tigres explorados como entretenimento desfrutam da liberdade em santuário
-19 de Novembro de 2016-
Às vezes, a origem de um tigre não é tão importante quanto onde ele está. Neste caso, a única coisa que sabemos com certeza sobre esses quatro tigres é que vieram do mesmo lugar: uma instalação nos EUA e foram explorados como uma atração em que as pessoas pagavam para “brincar” com eles.
Animais forçados a participar de ações similares variam desde mascotes em eventos esportivos até aqueles que são “alugados” para ocasiões especiais.
Julie Hanan, do Wildcat Sanctuary, disse que os quatro tigres “foram usados como objetos fotográficos. Um expositor oferece ao público em geral a oportunidade de posar e brincar com um filhote por um preço”.
Os ativistas ainda estão negociando com as instalações onde eles eram mantidos e tentando encontrar lares para os outros animais do local, porém há poucos detalhes disponíveis sobre suas vidas anteriores.“Devido à natureza sensível dos resgates e acomodações, detalhes sobre a instalação não estão sendo liberados ainda”, disse Hanan.
“Mais de 100 animais estão sendo transferidos dessa instalação para santuários respeitáveis em todo o país. Uma vez que muitos ainda precisam ser transportados com segurança para seus lares definitivos, não queremos divulgar a instalação até que todos estejam seguros”, adicionou.
Enquanto essa operação está em andamento, os quatro tigres dão seus primeiros passos em direção ao resto de suas vidas. Os tigres de Bengala – Griffin, Dimitri, Zeke e Pandora – foram para sua nova casa permanente no Wildcat Sanctuary, em Minnesota, segundo o The Dodo.
Rapidamente, eles descobriram que não serão obrigados a posar para fotos em suas novas vidas. O santuário – com suas piscinas, árvores, grama exuberante e abrigos que realmente os mantêm aquecidos – é um lugar para recomeçar.
“Seu habitat aqui no Wildcat Sanctuary é 10 vezes maior do que as instalações de onde vieram. É por isso que você os vê tão incrivelmente entusiasmados por todo este novo mundo em que entraram”, explica Hanan.