Teckel, Dachshund
Dachshund, teckel, basset, cofap, salsicha, seja qual for o nome o pequeno Dash ganha simpatia e apego ao dono.
É um cão de toca, onde trabalha para a caça da raposa e do furão.
Sua história vem desde monumentos funerários do antigo Egito que não mostram cães muito diferentes do atual teckel alemão mas, isso náo é suficiente para considerar a raça de origem egípcia, por outro lado, no Perú e no México encontram-se estatuetas que representam cães muito parecidos com os Teckels egípcios. Pode-se supor, pois, que o dachshund tenha-se formado ou pelo menos se aperfeiçoado, na Alemanha em tempos muito remotos.
Entre nós é considerado mais um cão de companhia, inteligente e afetuoso. Na Alemanha e Inglaterra ainda é usado para caça de animais de toca.
É dotado de um olfato apuradissimo, que, lhe permite seguir a mais tênue das pistas. Apesar da desproporção entre o corpo longo e os membros curtos não deve parecer sem graça.
Existem 3 tipos de pelagem em 3 tipos de tamanho: pelo curto, longo e duro, miniatura, anão e standard, quanto as cores também diferem devido à pelagem:
pêlo curto: – dourado, preto e também o arlequim
pêlo longo: – nas mesmas côres do pêlo curto
pelo duro: – todas as cores dos pêlos curto, marcas brancas no peito são admitidas.
PADRÃO OFICIAL CBKC
País de origem: Alemanha. Nome no país de origem:Teckel. Utilização: caça em tocas. Prova de trabalho: para o campeonato, independente.
APARÊNCIA GERAL: de corpo longo, baixo, robusto, musculoso e membros curtos. Cabeça de expressão inteligente e porte altivo. Apesar de ter membros curtos e o corpo longo, jamais deve parecer um aleijão, desajeitado com movimentação prejudicada, nem ser leve ou esgalgado.
CABEÇA: longa, afinando gradualmente para a trufa, vista, tanto de cima como de perfil.
FOCINHO: longo e estreito terminando pela trufa, cuja cor varia, do preto ao marrom, de acordo com a pelagem. CANA NASAL: ligeiramente arqueada.
LÁBIOS: ajustados, assentes, encobrindo a mandíbula sem serem profundos. Comissuras labiais pouco acentuadas.
MAXILARES: bem articulados, tão bem desenvolvidos quanto a dentadura, cuja abertura se inicia logo atrás do prumo dos olhos. Caninos fortemente desenvolvidos articulam-se com os inferiores tocando os superiores pela face interna. Os incisivos inferiores articulam-se tocando os superiores pela sua face externa. Mordedura em tesoura.
STOP: pouco marcado. Quanto menos marcado, mais típico.
CRÂNIO: inclinando gradualmente até a ponta da trufa. Cana nasal fina e sutílmente arqueada. A arcada superciliar é fortemente pronunciada.
OLHOS: tamanho médio, ovais, inserção oblíqua, olhar esperto, expressão amistosa, jamais desafiadora. Cor castanho-escuro brilhante, puro ou avermelhado, válida para todas as cores da pelagem. Olhos porcelanizados, azuis ou perolados não constituem falta grave; entretanto; nos exemplares cinzentos ou malhados são apenas indesejáveis.
ORELHAS: inserção alta, planas e bem arredondadas nas pontas, moderadamente longas, com bastante mobilidade e portadas para trás em toda a sua extensão e caídas com os bordos anteriores tocando as faces.
PESCOÇO: relativamente longo, musculoso, sem barbelas, linha superior graciosamente arqueada na nuca e portando a cabeça alta.
ANTERIORES: o duro trabalho nas tocas, sob a terra, requer anteriores musculosos, compactos e bem desenvolvidos.
OMBROS: escápulas longas, largas e inclinadas, firmemente acopladas à caixa torácica bem desenvolvida; musculatura rígida e bem moderada.
BRAÇOS: o úmero forte e do mesmo comprimento que as escápulas com as quais forma um ângulo reto (90º) e guarnecido de musculatura firme, trabalham com movimentos livres, rente ao tórax..
ANTEBRAÇOS: curtos, inclinados, o menos possível, para dentro, com musculatura elástica e poderosa nas faces anterior e lateral. De comprimento aproximadamente igual ao da altura do peito ao chão ou a terça parte da altura na cernelha.
CARPOS: largos e grossos, por outro lado, a distância que os separa é menor do que a das articulações escápulo-umerais, assim sendo, os membros anteriores não são absolutamente paralelos.
METACARPOS: curtos, grossos e fortes, vistos de perfil sutilmente inclinados para a frente; vistos de frente, são levemente direcionados para fora. A pele que os reveste pode formar alguma dobra abaixo da articulação cárpica ou acima das patas.
PATAS: grandes e redondas, ligeiramente direcionadas para fora. São cinco os dígitos, embora apenas quatro em uso e ficam apoiados no solo; são compactos, fechados e bem arqueados, unhas fortes e voltadas para fora, com almofadas compactas, com a sola dura e resistente.
TRONCO: linha superior reta, com a cernelha alta e o lombo ligeiramente arqueado.
ANTEPEITO: esterno forte e projetado para a frente formando uma depressão (saboneteira) de cada lado. Visto de frente, a caixa torácica é oval e descida até a metade do comprimento do antebraço. Visto de cima e perfil, é ampla, para abrigar coração e pulmões bem desenvolvidos.
PEITO: alarga-se na altura do coração e dos pulmões; muito longo; o ponto mais baixo do peito, visto de perfil, fica oculto, quando os membros anteriores são corretamente proporcionados.
COSTELAS: amplas e chatas anguladas para trás e as falsas costelas estendem-se em direção ao lombo fazendo a conexão do tórax com o abdome.
DORSO: curto e firme; linha superior reta, começando por uma bela curva na cernelha.
LOMBO: curto, largo e firme, com a linha superior ligeiramente arqueada.
VENTRE E FLANCOS: bem esgalgado, com a membrana da “corda”, que se liga à garupa ligeiramente tendida. GARUPA: larga, longa, redonda musculosa, compacta, modelada e pouco angulada.
POSTERIORES: inversamente aos anteriores, visto por trás, devem ser retos e paralelos.
COXA: o ilíaco é moderadamente curto e angulado, com a horizontal, articulando-se perpendicularmente (ângulo reto: 90º) com o fêmur, de bom comprimento e firme, proporcionando um bom esqueleto para guarnecer a coxa com boa massa muscular de músculos compactos e firmes, modelando a parte posterior bem cheia e arredondada.
PERNAS: bem musculada apresenta tíbia articulando-se em ângulo reto (90º) com o fêmur.
JARRETES: grandes e fortes, o calcâneo proeminente, tendão de Aquiles, grande.
METATARSOS: ossos longos, bem articulados com os jarretes ligeiramente arqueados na frente, sem ergôs.
PATAS: redondas, formadas por quatro dígitos bem fechados e bem arqueados com suas almofadas digitais pisando por inteiro, uniforme e juntamente com a almofada plantar; unhas curtas, pretas ou marrons, conforme a cor da pelagem.
CAUDA : inserção no alinhamento do dorso fazendo suave curva sem levantar muito alto.
TECKEL PÊLO CURTO – PELAGEM E PÊLO:
a) TECKEL UNICOLOR: vermelho, amarelo-avermelhado, amarelo com ou sem interferência de pêlos pretos, entretanto, uma cor pura é preferível e o vermelho mais do que o amarelo-avermelhado e o amarelo. Cães intensamente marcados com interferência de pêlos pretos pertencem a essa variedade. Nessa variedade a trufa e as unhas são pretas, tolerando-se o marrom .
b) TECKEL BICOLOR: cães pretos, chocolate, cinzentos ou brancos com marcações CASTANHO ou amarelas sobre os olhos, nas faces, nos lábios, na face interna das orelhas, no antepeito, nas regiões inferiores dos membros, nas patas, na região do ânus e no terço próximo da face ventral da cauda. As marcações CASTANHO muito extensas não devem ser almejadas. A trufa e as unhas são pretas nos cães pretos, marrons ou chocolate, cinza nos cinzentos e nos brancos podendo ser cor de carne, porém, não desejável. Nos brancos é preferível, trufa e unhas pretas. Nos unicolores e nos francos bicolores, exceto os brancos, marcas brancas não são desejáveis, entretanto, as pintas brancas no antepeito, são toleradas.
c)TECKEL ARLEQUIM: a pelagem é marrom-claro, cinza-acastanhado, às vezes até branca, com malhas irregulares de contorno pouco marcado de cor cinza-escuro, castanho, amarelo-avermelhado ou preto, malhas grandes são indesejáveis. É desejável que nem a cor clara nem a escura predominem.
O Teckel poderá ser também tigrado, de cor vermelha ou amarelo com riscas escuras. A cor do nariz e das unhas é a mesma dos unicolores e dos bicolores.
d) PÊLO: curto, duro brilhante, assentado, revestindo todo o corpo sem áreas de pêlos ralos. O pêlo lembra os fios de cereais na face inferior da cauda sem o aspecto de trincha ou, o inverso, parcialmente desnuda..
TECKEL PÊLO DURO: de uma forma geral, tem o mesmo aspecto do Teckel Pêlo Curto. À distância, sua silhueta deve ser a mesma.
PELAGEM: dupla (com subpêlo), fechada, dura e toda uniforme de mesmo comprimento, excetuando-se o focinho, guarnecido de bigodes, supercílios espessos, e na cauda, onde a pelagem é bem rica, os pêlos de comprimento maior, encurtam-se para a ponta, sem formar franjas. Nas orelhas, o pêlo é mais curto, quase raso harmonizando-se aos do tronco.
COR: todas são admitidas para a pelagem, trufa e unhas, sendo tolerada, mas indesejável, uma mancha branca no antepeito.
FALTAS: tudo o que o descaracteriza – pelagem macia, curta ou longa em qualquer parte do corpo; pêlos longos distribuídos irregularmente por todos os lados; pelagem crespa ou ondulada; cauda franjada..
TECKEL PÊLO LONGO: as características que o diferenciam do Teckel Pêlo Curto residem somente na pelagem longa e sedosa que lembra a do Setter Irlandês. Deve ser mais longa nas orelhas, formando uma excepcional franja, nos membros e na linha inferior do pescoço, tronco e cauda, em cuja face ventral, atinge seu maior comprimento. A cor da trufa e das unhas é a mesma dos Teckel Pêlo Curto.
DESQUALIFICAÇÕES:
1 – prognatismo, prognatismo superior;
2- carpos desviados para a frente;
3- ombros soltos;
4 – cauda curta;
5 – peito fraco;
6 – monorquidismo; criptorquidismo.
FALTAS GRAVES (que impedem qualificação acima de MUITO BOM): constituição fraca; muito pernaltas ou que se arrastam; corpo caído entre os ombros; movimentação pesada ou desajeitada; dedos virados para dentro ou para fora; patas abertas; dorso selado ou carpeado; garupa mais alta que a cernelha; peito muito fraco; linha superior muito esgalgada como um Greyhound; posterior pouco musculoso; garupa fraca; anteriores e posteriores mal angulados; jarretes de vaca; pernas tortas; olhos azuis em cães de cores que não o cinza ou os malhados; má pelagem.
FALTAS SECUNDÁRIAS (que impedem a qualificação de EXCELENTE): orelhas mal inseridas; viradas para fora; estreitas, pontudas ou dobradas; stop pronunciado; maxilar fraco, muito pontudo; ” dentes de cinomose”; cabeça muito larga e curta; olhos esbugalhados, olhos perolados nos cães cinza ou malhados, olhos insuficientemente escuros nas demais cores; barbela; pescoço curto, pescoço de cisne, pescoço longo; pelagem muito fina ou muito rala, pelagem trimada nos Teckel Pêlo Duro; cães com peso de nove quilos; muito junto ao chão (distância deve ser no mínimo 1/3 da altura da cernelha do cão).
VARIEDADES: três são as variedades quanto à natureza do pêlo: 1º TECKEL PÊLO CURTO; 2º TECKEL PÊLO DURO.
3º TECKEL PÊLO LONGO. O padrão do Teckel Pêlo Curto se aplica às duas outras variedades, salvo no que concerne ao pêlo. O Talhe do Teckel se subdivide em três, nas três variedades de pêlo.
1º TECKEL STANDARD: peso máximo nove quilos, sendo ideal entre 6,5 a 7 quilos.
2º TECKEL ANÃO: perímetro torácico, medindo atrás dos ombros, de 35 cm, máximo; peso máximo 4 quilos, aos 18 meses.
3º TECKEL TOY : perímetro torácico, medido atrás dos ombros, de 30 cm, máximo peso 3,5 quilos, aos 18 meses.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
As informações deste artigo foram fornecidas pelo Canil Kailas Kennel – propriedade de Solange Loiola – Campinas – SP
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe