NOME COMUM: Tamanduá-I, Tamanduá-Seda
NOME EM INGLÊS: Silky-anteater
OUTRO NOME: tamanduá-anão
NOME CIENTÍFICO: Cyclopes didactylus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Xenarthra
FAMÍLIA: Myrmecophagidae
CARACTERÍSTICAS:
COMPRIMENTO: 16 cm, mais 25 de cauda
As mãos têm 2 dedos, os pés, 4 dedos.
PESO: cerca de 450 g
PELAGEM: Amarelo-dourada, com uma lista enegrecida no dorso e outra na região ventral. Pelagem muito macia, lanosa e sedosa, o que lhe conferiu o nome popular.
SOM: Emite um tipo de assobio.
CURIOSIDADES: É a menor espécie de tamanduá do mundo. É uma espécie rara e altamente endêmica, sendo registrado por enquanto apenas para Amazônia (áreas pontuadas) e para áreas de Mata Atlântica do Estado de Pernambuco e possivelmente Alagoas. Seu nome “i” é de origem indígena e significa muito pequeno (minúsculo). Possuem o olfato e audição aguçados, mas enxergam muito mal (Cyclopes – um único olho ou olho pequeno). A cauda é prêensil, e funciona como um quinto membro. Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna uma atividade muito difícil.

O tamanduaí ou tamanduá-anão é uma das várias espécies de tamanduás sul-americanos. Esta espécie é difícil de se ver. Não muito maior que um esquilo, o tamanduaí vive nas florestas tropicais. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. E nunca desce ao chão.

Apesar de morar nas árvores, ele não tem o dedo polegar, Cada mão tem apenas dois dedos, mas de garras fortes e recurvadas para agarrar-se com facilidade. Além disso, o tamanduaí é ajudado por uma cauda forte e preênsil, maior que seu corpo. Essa cauda o sustenta quando ele passa de um galho para outro. A cauda também ajuda o animal a se equilibrar quando ele usa as garras para se defender ou para escavar ninhos de formigas e cupins. Este é o único alimento. Sua boca é maior e seu focinho mais curto que os dos outros tamanduás.

O tamanduaí vive sozinho o tempo todo, com exceção da época de acasalamento. O filhote único é alimentado pelos pais. Nos começo ele é alimentado com leite da mãe e depois por uma papa de insetos que os pais regurgitam.

Revisão: Dra. Carla Soares Médica Veterinária Pesquisadora (Animais Silvestres)