Seu cãozinho não sente culpa! Diz estudo
-05 de Março de 2017-
Quem tem cão em casa conhece muito bem aquele “olhar de culpado” que eles fazem quando derrubam, mastigam ou fazem alguma coisa errada.
Você sabe que ele fez algo que não deveria ter feito, e aparentemente, ele também sabe. Como somos humanos, quando vemos aquele olhar queremos atribuir uma emoção humana à eles, a culpa!
Quando você o adverte, como “Não! Cachorro feio!”, ou alguma variação disso, eles vêm em nossa direção e seus rostos dizem tudo.
Porém, apesar de tudo indicar que em um momento como esse nossos cãozinhos estão realmente arrependidos do que fizeram, a verdade é que eles não estão sentindo culpa nenhuma, em vez disso eles estão expressando uma emoção muito mais comum e menos complexa: o medo!
O estudo explica
Alexandre Horowitz, publicou seu estudo em 2009, nele ele explica o conceito de como os seres humanos interpretam emoções dos cães com a extensão da emoção humana. Simplificando: Os humanos tendem a atribuir sentimento humanos às emoções dos cães com base nas emoções humanas.
Para colocar isso de uma forma mais clara, o estudo descobriu que os cães que demonstram um olhar de “culpado” estavam na verdade demonstrando medo de serem repreendidos (“sugestões do proprietário”) ao invés de culpa (“apreciação de um delito”).
Então, os cães experimentam culpa? Talvez não.
“Parece improvável que eles tenham o mesmo tipo de pensamento sobre culpa que nós temos, por causa de seus cérebros realmente diferentes, mas na maioria dos casos os cérebros caninos são mais semelhantes aos nossos do que diferentes”, diz Horowitz.
O conceito de “pensar sobre o pensamento”, às vezes conhecido como “função executiva”, significa que os cães não são conseguem refletir sobre suas ações passadas e decidir que fizeram algo errado.
“Quando você adota um cão, e de repente você está vivendo com ele, dentro de uma semana temos opiniões sobre a personalidade do cão, o que eles são como e o que eles estão pensando.É uma maneira de tentar prever o que vai acontecer em seguida com um organismo que nós realmente não sabemos “, disse Horowitz.