Old English Sheepdog
(Bobtail)
O bobtail deve seu nome à cauda curta, típica da raça. Na Argentina, como em outros paises de língua não inglesa, é chamado velho pastor inglês. A antiguidade da raça é um fato comprovado, ainda que hoje, como pastor, seja mais empregado no Novo Continente que no Velho, onde muitas vezes sua maior popularidade é como cão de luxo e companhia. Ausência quase total de cauda neste cão, a voz particularíssima, o passo um pouco parecido com o balanço de um urso, sua grande afetuosidade e inteligência justificam a admiração que suscita nos ambientes elegantes. De todos os novos, é como hábil colaborador dos pastores que esta antiga raça inglesa encontrou estima e confiança através dos séculos.
Não é fácil precisar a arigem desta raça. Apresenta diversas analogias com o russo owtchar, do qual não se tem notícia segura, más sabe-se que vários exemplares chegaram ä Inglaterra em barcos provenientes do Báltico. Ë muito parecido com o briad francês e o Bergamasco italiano. Na Inglaterra há aqueles que reconhecem entre os antepassados do bobtail o barbon e o deerhound.
A raça alcançou a estabilidade das suas características atuais há aproximadamente um século, difundindo-se sucessivamente no Sul da Inglaterra e no Norte , isto é na Escócia, originando presumivelmente o bearded-collie.
À diferença do que ocorre com a raça escocesa, uma antiga tradição queria que se amputasse a cauda ao botail; diz-se que na origem deste costume estava a necessidade de distinguir os cães de trabalho, isentos de impostos, dos de luxo, pelos quais esta necessário pagar impostos.
PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz
Aspecto geral – forte, quadrado, de constituição robusta, pelagem densa, com os olhos e a boca revestidos pela pelagem da cabeça.
Talhe – altura: mínimo, machos 61 cm e fêmeas 56 cm.
– comprimento: (padrão não comenta).
– peso: (padrão não comenta).
Pelagem – dupla, abundante, áspera e reta. A cabeça é recoberta as orelhas são moderadamente recobertas, o pescoço e os anteriores são bem recobertos, mais abundante nos posteriores. A abundância de pêlos é mais importante que o comprimento.
Cor – cinza, acinzentado ou azul: corpo e posteriores de cor uniforme, com ou sem manchas brancas nas extremidades dos membros. A cabeça, pescoço, membros anteriores e face ventral do corpo devam ser brancos, com ou sem manchas. Qualquer tonalidade de marrom é indesejável.
Cabeça – 1:1
Crânio – volumoso e quadrado, arcadas superciliares bem arqueadas.
Stop – bem definido
Olhos – bem separados, escuros, azuis ou um de cada cor, pálpebras pretas.
Orelhas – pequenas, portadas caídas rente às faces.
Focinho – forte, quadrado e truncado.
Trufa – grande e de cor preta com narinas amplas.
Lábios – (padrão não comenta).
Mordedura – em tesoura, tolerável em torquês.
Tronco – bem curto e compacto com linha superior ascendente.
Pescoço – de bom comprimento, forte e graciosamente arqueado.
Dorso – com a cernelha mais baixa que o lombo.
Lombo – forte, largo e ligeiramente arqueado.
Costelas – bem arqueadas.
Peito – profundo e amplo.
Ventre – (padrão não comenta).
Membros –
Ombros – bem inclinados
Anteriores – retos e de boa ossatura.
Posteriores – bem angulado, coxas largas, jarretes curtos, sem ergôs.
Patas – pequenas, arredondadas, fechadas, dedos bem arqueados.
Cauda – costuma-se amputá-la completamente.
Movimentação – com roll semelhante ao do urso, podendo fazer o passo de camelo. A cabeça pode ser portada naturalmente mais baixa.
Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
Manchas nas áreas uniformes devem ser desencorajadas.
DESQUALIFICAÇÕES – as gerais.
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe