Nome comum: Niala
Nome Científico: Tragelaphus angasii
Nome em Inglês: Nyala
Filo: Chordatata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Características:
Diformismo Sexual: O Niala macho possui um chifres compridoss e espionados . É considerado o antílope o mais dimorfismo sexual. Somente os machos possuem chifres. Os chifres dos machos não são utilizados para defesa contra carnívoros mas são necessários para as batalhas entre os machos na época do acasalamento. Dois machos enroscam seus chifres e um vai empurrando o

outro, sem o menor perigo de se ferirem, até que o mais fraco desista. Chifres são 60-83 cm (24-33 polegadas) de comprimento e amarelo-claro.
Comprimento: entre 135-195 cm (53-77 in). O macho chega até 110 cm, a fêmea até 90 cm de altura.
Peso: Os machos pesam 98-125 kg (216-276 libras), enquanto as fêmeas pesam 55-68 kg (121-150 libras).
Tempo de vida: A expectativa de vida do Niala é de cerca de 19 anos.
Aparência: A pelagem é marrom avermelhado e os pêlos são compridos e escuros com listras brancas e uma crina eriçada no dorso. A fêmea é menos, sem chifres, e tem a pelagem vermelha com listras brancas. Listras são muito reduzida ou ausente em machos mais velhos.
Distribuição Geográfica: O Nyala é encontrado em Malawi, Moçambique, África do Sul, Suazilândia e Zimbabwe. Ele foi introduzido na Botswana e Namíbia, e reintroduzido em Swazilândia, onde ele tinha sido extinto desde a década de 1950.

Alimentação: Capim e folhas
Reprodução: O acasalamento é precedido de uma complicada cerimônia de perseguições, falsas batalhas e carícias.
Gestação: Depois de 7 meses de gestação, nasce um único filhote. Ele consegue andar, mas fica escondido no matagal por vários dias.
Curiosidades: O Niala possui glândulas peludas em seus pés, que deixam o seu perfume onde quer que ele anda. O rasto é semelhante ao do impala, mas maior. É 5-6 cm (2,0-2,4 polegadas) de comprimento.
Ameaça: Sua população é estável e ele foi listado como menor perigo de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). As principais ameaças à espécie são a caça furtiva e a perda de habitat resultante da ocupação humana. Os machos são muito apreciados como animais de caça na África. Os principais predadores do Niala são leão, leopardo e cão de caça do Cabo, enquanto babuínos e aves raptorial são os predadores de juvenis.
Doenças: O Niala também pode sofrer de miopatia. Entre Janeiro de 1973 e Junho de 1981; 21 Nialas sucumbiram à doença. Os principais sintomas foram rigidez, incapacidade de levantar, e à falta de capacidade de mamar em recém-nascidos. Necrose foram encontradas no músculo esquelético após uma análise histológica. Nos juvenis houve necrose aguda do músculo cardíaco. Em adultos, houve fibrose intersticial do músculo cardíaco, juntamente com a arteriosclerose.
Em um relatório publicado em 1994, intitulada “observações epidemiológicas sobre as encefalopatias espongiformes em animais selvagens de cativeiro nas Ilhas Britânicas” observou-se que a encefalopatia espongiforme (BSE) tinha sido diagnosticada em um Niala em cativeiro no jardim zoológico. Os Nialas foram anteriormente afetados pela peste bovina, embora agora a doença virai é considerada erradicada.

O Niala está ativo principalmente no início da manhã e final da tarde onde a temperatura varia entre 20-30 ° C (68-86 ° F) e durante a noite na estação chuvosa. Estes antílopes descansam em arbustos grossos durante as horas mais quentes do dia. O Niala é muito tímido e cauteloso na natureza, e permanece escondido, em vez de sair em campo aberto. A maioria das observações do Niala na natureza ocorrem próximos a locais com água. Mas , hoje em dia, pela qualidade de turistas na região, eles estão se tornando menos tímido e muitas vezes saem à vista desses turistas.

Os Rebanhos geralmente andam e bebem água juntos. Cada grupo é composto por dois a dez indivíduos. Um estudo realizado no Parque Nacional de Zinave em Moçambique mostrou que 67% das observações eram de grupos de um a três Nialas, e o resto do rebanho consistiu em até 30 Nialas. Verificou-se também que os rebanhos muitas vezes se separam e se formam novamente. Machos adultos Geralmente ficam sozinhos. As fêmeas permanecem muitas vezes perto de suas mães, quando eles têm a sua prole, de modo que os relacionamentos em rebanhos do sexo feminino podem ser considerados relativamente mais proximos do que a dos machos.

O Niala emite um som parecido com um latido agudo de um cão para avisar os outros em um grupo sobre o perigo. Este recurso é usado principalmente por fêmeas. Eles também reagiem às chamadas de alarme dos impalas, babuínos e Cadu.