Leite & Cia
A Terra esta doente. Enferma e ameaçada. A Humanidade desaparecerá se não enfrentar com êxito a multiplicação do progresso. O progresso do gênero humano está caracterizado pelo signo da “multiplicação” em todos os setores: multiplicação da população, dos armamentos, da produção industrial, das transações comerciais, dos problemas de poluição e esgotamento de recursos naturais não renováveis……É neste cenário de crescimento, é que vemos aumentar as práticas para que se consiga aumento da produção em tempo curto. Anabolizantes, antibióticos, quimioterápicos e carrapaticidas das mais diversas bases passam a terem uso corrente. “Leite, s. m. Lat. Lac; lactem – líquido geralmente branco, opaco de sabor açucarado, segregado pelas glândulas mamárias da fêmea dos mamíferos, e destinado a alimentar os filhos na época da lactação”. Essa descrição que foi encontrada no dicionário do Laudelino Freire, escrita em 1957 na sua terceira edição, hoje sofreria alterações do tipo: “Leite,…. líquido geralmente branco, opaco de sabor açucarado, veículo de hormônios e antibióticos, carrapaticidas e defensivos agrícolas das mais diversas bases segregado pelas glândulas mamárias da fêmea dos mamíferos,”… Isso se da pela forma simplista e imediatista de se tentar resolver os problemas gerados pela necessidade do aumento de produtos de origem animal………A civilização atual sofre do “complexo de Dinossauro”. Este animal extinguiu-se, em épocas remotas, ou melhor, auto-destruiu-se, por sua tendência de crescer desmedidamente. Não é esta a lógica que se segue? – É preciso acumular, crescer. Quanto mais, tanto melhor! Consequentemente os problemas pretender ser resolvidos quantitativamente. Esta lógica é suicida! Todo organismo vivo em seu processo vital, de um lado assimila energia de outro elimina toxinas. Estamos num mundo que não utiliza racionalmente os processos de alimentação nem de eliminação do que não presta. E isso é trágico. O crescimento esta destruindo as condições de vida na terra, de modo que em breve vamos morrer intoxicados embora bem gordinhos!
Se não tomarmos providências imediatas, a ciência nos acaba prisioneiros das estruturas de loucura que estamos criando. E como se isso não bastasse, equipara-se a sanidade mental ao ajustamento. E isso é ideal: ser ajustado! Ajustado ao “status quo”. Neste fim de século, fizemo-nos prisioneiros de um demônio que nós mesmos fabricamos: a loucura de “ter”, no possuir, no poder e no saber.
Como vitalista, a interpretação do organismo animal como algo divisível ou como uma máquina produtiva não nos serve. Compreendemos o organismo como algo indivisível e interativo. A aceitação do fato de que os animais possuem desejos e sentimentos e que os expressam em uma dinâmica de sintomas comportamentais é essencial para que os respeitemos e os possamos curar através do que a homeopatia tem de melhor.
Veterinário homeopata