Cavalier King Charles Spaniel
O Cavalier é ainda uma raça pouco divulgada no Brasil, já na Inglaterra está entre os cinco mais populares. Mais que os Yokshires e Poodles.
De um temperamento invejável, este cãozinho é alegre, amistoso e sem tendências a timidez. Se adapta a qualquer ambiente mas, se torna extremamente feliz quando criado junto à família.
O Cavalier é um tipo de cão de companhia, nunca é agressivo ou nervoso, por isso não espere dele atitudes de um cão de guarda. Como é um cão extremamente sociável, até com os outros animais, faz amizades facilmente, o máximo que pode ocorrer é um atitude apreensiva com estranhos e que não dura mais que alguns minutos.
Não estranhe se o seu Cavalier “viver o dia caçando”, pois em sua terra natal é um cão muito apreciado para o esporte, onde sua performance é notável, pois tem um excelente faro e, é usado inclusive para farejar drogas.
Hitória da Raça
Sabe-se que no início do século XV já existiam exempleres da raça na Inglaterra. No século XVII recebeu o nome de King Charles Spaniel numa homenagem ao Rei Charles II, que era verdadeiramente apaixonado por estes cães, mas ao decorrer do tempo foi se transformando.
Já no século XIX tinha um porte bem mais reduzido, o focinho ficou mais curto, e um stop mais acentuado, orelhas mais baixas e cabeça mais abobadada.
Em 1926 Mr. Roswell Eldridge publicou um anúncio no catálogo da Cruft’s (famosa exposição inglesa) oferecendo um grande prêmio para o melhor King Charles Spaniel do tipo antigo, para que fosse recuperado o velho padrão. Somente dois exemplares foram inscritos, mas a partir daí, foi formado um novo plantel. Este processo demorou cinco anos.
Assim, para tornar nítida a dirferença entre seu “primo” de menor porte, adicionaram a Pataura Cavalier, e hoje temos então duas raças distintas: King Charles Spaniel (nos USA chamado de English Toy Spaniel) e Cavalier king Charles Spaniel, que difere em tamanho, aparência e temperamento.
O reconhecimento na Inglaterra deu-se em 1944. Nos USA sua aceitação veio apenas em 1996.
Padrão da Raça
APARÊNCIA GERAL –
Pequeno, de pelagem longa, crânio levemente arqueado, orelhas e franjas longas, ativo, gracioso, muito alegre, gentil e afetuoso.
TALHE –
ALTURA : 30 a 33 cm
PESO: 5,8 a 8 quilos
PELAGEM –
Longa, sedosa e muito macia ao toque, sendo permitindo leves ondas. As franjas nas orelhas, membros e cauda devem ser longas. Nas patas a franja é considerada uma qualidade nesta raça. Não é permitido qualquer tipo de tosa, somente entre as almofadas pode ser aparaado.
COR:
Bleinheim – marcações em rico castanho-avermelhado, bem distribuídas sobre um branco pérola. As orelhas devem ser vermelhas, e a cor bem distribuida pela cabeça com uma faixa em branco entre as orelhas, no centro das quais é muito considerada a presença dum losango (diamante) ou marca Bleinheim.
RUBI – sólido na cor vermelha bem forte.
PRETO E CANELA – preto forte, com marcações em rico castanho acima dos olhos, nas faces, no interior das orelhas, no peito, pernas e sob da cauda.
TRICOLORES – marcações preto e castanho, sendo o preto bem distribuído em fundo branco pérola.
CABEÇA –
CRÂNIO – ligeiramente arqueado, sem protuberância occiptal
STOP – leve
OLHOS – grandes, redondos, bem separados, marrom escuro, apresentando uma tenue hiperplasia suborbitária.
ORELHAS – inserção alta, bem largas e longas bem revestidas de franjas sedosas.
FOCINHO – crônico, cana nasal de 3,8 cm
TRUFA – preta com narinas bem desenvolvidas.
LÁBIOS – cobrindo bem.
MORDEDURA – em tesoura, permitindo em tôrques.
TRONCO –
PESCOÇO – relativamente longo, bem musculoso, com a nuca ligeiramente arqueada, sem barbelas.
DORSO – curto e de nível.
LOMBO – ligeiramente arqueado.
COSTELAS – bem arqueadas.
PEITO – moderadamente profundo
VENTRE – sem esgalgamento.
MEMBROS –
OMBROS – inclinados com moderada agulação
ANTERIORES – retos, ossatura moderada e cotovelos trabalhando rente ao tórax.
POSTERIORES – musculatura moderada, bem angulados e jarretes curtos.
PATAS – compactas, com almofadas grossas.
CAUDA – inserida no nível do dorso, podendo ser amputada permanecendo, no mínimo 2/3. Nos exemplares particolorodos deve-se deixar a ponta branca.
As informações deste artigo foram fornecidas pelo Canil Kailas Kennel – propriedade de Solange Loyola – Valinhos- SP
Foto: (Cadela com cria) – Canil GILLTHORPE KENNELS
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe