Buldogue Francês
Este cãozinho com aparência zangada, na verdade, é muito dócil e possui um excelente temperamento. É ótimo companheiro para as crianças.
Em suas origens, o buldogue francês participava de cruéis combates contra touros. Hoje ele é um pacifico cão de companhia, com um plantel reduzido no Brasil. As orelhas de morcego são marcantes neste ex-cão de luta francês. Sua expressão amistosa em nada lembra o animal que combatia contra touros, em tempos remotos.
Pequeno, porem forte, o buldogue francês inspira com sua aparência estranha grande e provoca curiosidade em quem o vê pela primeira vez. As orelhas de morcego e o tipo de crânio forte, largo e quadrado são características marcantes neste cão que durante o século XIX, era o principal personagem de combates de touros que era o passa tempo preferido de carregadores, cocheiros e açougueiros dos bairros baixos de Paris.
Ao contrário do Bulldog_Inglês, de quem provavelmente descende, o Francês não tem e xpressão agressiva, embora mostre-se sempre. Os lábios negros, pendentes, cobrindo totalmente o lábio inferior, faz com que se pareça um pouco carrancudo. Ao mesmo tempo, tem. um ar de permanente disposição para brincadeiras. Bem balanceado de constituição compacta e musculosa, o Bulldog é acima de tudo, um cão rústico. Seu corpo arredondado e leve toma-o muito ágil, capaz de impulso rápidos e grandes saltos.
Hoje basicamente um animal de estimação é hoje um companheiro adorável. Tanto assim que, entre os donos de um exemplar costuma-se dizer que quem já viveu com um deles dificilmente se acostuma com sua ausência. Há razões de sobra para se gostar de um buldogue francês: além das características de inteligência, fidelidade e coragem, ele late pouco e tem pequeno porte, o que o toma um excelente cão de companhia.
As origens do buldogue francês estão cercadas de controvérsia. Segundo alguns cinófilos, esta seria uma raça tipicamente francesa, obtida através de sucessivos cruzamentos entre variedades pouco conhecidas, mas comuns em diversos subúrbios de Paris, e reprodutores importados da Bélgica, através de cuidadosas seleções, conseguiu-se, então um tipo de cão que acabou fixando a raça. Uma outra versão atribui a ascendência desta raça ao Bulldog Inglês, que em ninhadas, originou cães menores, chamados “miniaturas”. Por não ser de agrado dos ingleses, esta variedade teria sido enviada a França, no século XVIII, onde foi criada com terriers locais. A criação alcançou o auge a partir de 1.850, Quando o Rei da Inglaterra, Eduardo Vil, comprou um filhote, influenciando a burguesia européia a adotar a raça definitivamente nessa época, era elegante possuir um exemplar e desfilar com ele pelas ruas de Paris em lindas coleiras de pele de vison. Até então, o buldogue francês, embora já fosse apreciado por todas as camadas sociais, era um companheiro constante dos cocheiros franceses, que os levavam em suas viagens. Não foram grandes as transformações físicas resultante das tentativas de aprimoramento, através de sucessivos acasalamentos.
Ainda raro no Brasil, sua criação foi iniciada no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, mas hoje com a divulgação da raça por expositores em concurso de beleza e fotos em revistas, já podemos encontrar exemplares em vários outros estados como São Paulo , Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina. Não se sabe quando e quem introduziu o buldogue francês no Brasil. O certo é que ele teve um desenvolvimento significativo a partir de 1.978.
O Bulldog e as Crianças
Júnior e Daniela com os cães do Canil Kailas Kennel
Bulldog é um animal amável, reservado, paciente, digno, fiél, dócil, resoluto, corajoso, afetuoso, pertinaz, determinado, paciente, caseiro, resistentes, como se tal não bastasse, ele é um animal inteligente, muito observador, dotado de uma excelente memória, muito amável com as crianças, sabendo ponderar forças com as travessuras delas, ele fica intransigente com todo o estranho de aparência suspeita.
Não Teme Outras Raças.
Ele já foi um matador de toros. Hoje é um cão tido como imperturbável, carinhoso e companheiro. A função de combate desapareceu e a ferocidade deixou de ser uma qualidade desejável, por isso, os criadores passaram a fazer acasalamentos buscando transformar o Bulldog num animal dócil, apto para a convivência.
Embora pacífico, o buldogue francês preserva algumas características de seus ancestrais guerreiros: não teme outros animais, independente de tamanho e grau de ferocidade que possuam. Tem força e espírito de decisão para reagir a qualquer ataque, quando briga sua pele mais solta impede que seja ferido com facilidade. No entanto, pode conviver com outro cão.
Tem Cara de Poucos Amigos
Sua expressão de ‘morcego” dão a ele uma expressão realmente agressiva. Em casa vê um estranho, apenas late para alertar o dono sobre uma possível invasão de seu território. Mas, se a pessoa for amiga, ele aceita e faz questão de fazer amizade facilmente. É um cão pequeno. de fácil adaptação em casas e apartamentos.
Enfim, deixando de lado sua expressão tão temida, é um cãozinho apaixonante, que com certeza vai conquistar seus corações.
Padrão da Raça
APARÊNCIA GERAL –
pequeno porte, robusto, ossatura forte, estrutura compacta e bem musculoso; atarracado em todas as proporções, pêlo curto, focinho curto e achatado, orelhas eretas e cauda, naturalmente curta.
PELAGEM –
Pêlo liso, denso, brilhante e macio
COR –
Em duas variedades: rajada e rajada com branco
CABEÇA – bem forte e, larga e simétrica. A pele forma dobras e rugas quase simétricas
CRÂNIO – Largo, quase chato, testa bem arqueada. Arcadas supeciliares proeminentes, separadas por profundo sulco entre os olhos, sem prolongar-se sobre a testa. Crista entre os olhos, sem prolongar-se sobre a testa. Crista occiptal pouco desenvolvida.
STOP – profundamente acentuado.
OLHOS – inserção baixa, grandes, bem redondos, levemente protuberantes, bem afastados da trufa a das orelhas, de cor escura, sem mostrar o branco (esclerótica), orla das pálpebras preta.
ORELHAS – inserção alta, moderadamente juntas, tamanho médio, largas na base e arrendadas nas pontas, portadas eretas, com a concha voltada para a frente, couro fino.
FOCINHO – curto, 1/6 do comprimento do crânio, largo, com pregas descendo simetricamente pelos lábios superiores. Músculos das bochechas bem desenvolvidos sem ser salientes.
TRUFA – larga, muito curta, arrebitada, narinas bem abertas e inclinadas para trás.
LÁBIOS – pretos, grossos e ligeiramente pendentes, cobrindo os dentes por completo.
MORDEDURA – prognatismo, acentuado pela curvatura ampla que contorna a ponta do queixo. Dos ossos mandibulares largos, simétricos e fortes. O arco dos incisivos inferiores está sempre à frente dos superiores.
TRONCO –
PESCOÇO – curtos, fortes, musculatura firme e aparente.
ANTERIORES – braços curtos, cotovelos trabalhando rente ao tórax. Antebraço curtos, bem separados, retilíneos e musculosos. Metacarpos fortes e curtos, Aprumos retos.
POSTERIOS – fortes e musculosos, um pouco mais longo que os anteriores, elevando a garupa. Visto de perfil e por trás, os aprumos são retos, coxas musculosoas, firmes sem serem muito arredondadas. Jarretes curtos, moderadamente angulados.
PATAS – (pés de gatos), anteriores redondas, pequenas, boa pisadura no solo, ligeiramente voltadas para fora. Dedos bem compactos, unhas curtas, grossas e pretas. Nos exemplares rajados, as unhas pretas, nos branco e rajados, preferência para unhas escuras, aceitáveis as unhas claras. Posteriores bem compactoas, sem ergôs.
CAUDA –
Curta, inserção baixa, portada rente às nádegas, grossa na raiz, reta ou enroscada (em saca-rolhas) e afilada na extremidade.Portada abaixo da horizontal, mesmo na movimentação. Relativamente longa é admissível, mas não deve ser procurada.
MOVIMENTAÇÃO –
Desenvolta, com movimentos paralelos.
As informações deste artigo foram fornecidas pelo Canil Kailas Kennel – propriedade de Solange Loiola – Campinas – SP
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe