Boxer Alemão
Os ancestrais do boxer, conhecidos na Idade Média com o nome de “alans”, eram treinados para a caça ao urso e ao javali. Sua aptidão para aprender faz dele um cão de muitas habilidades. A raça foi fixada no começo deste século, na Alemanha.
O boxer resulta de cruzamento de mastins bullenbeisser e buldogues realizados em Munique na década de 1850. Foi mostrado pela primeria vez em Londres na década de 1930.
Apesar da aparência agressiva, belicosa e da natureza extrovertida, ele é suficentemente dócil para ser usado como guia em certos países.
Tem uma devoção à família que é estraordinária e um instinto de proteção excepcional. Sua afeição pelas crianças é mundialmente conhecida e, quem convive com um boxer logo percebe sua boa índole. Com as pessoas estranhas ele age sem agressividade e constuma observar o estranho antes mesmo de latir.
BOXERS INTELIGENTES
Os boxers não só podem comunicar-se com outros cachorros como também podem fazer com que suas emoções e desejos sejam percebidos pelos humanos. Muito frequentemente você dará, por intuição, a interpretação correta a estes sinais e aprenderá com o tempo a interpretá-los, observando de perto seu animal.
Linguagem corporal
Os boxers têm um modo muito especial de fazerem-se entender pela linguagem corporal e pela mímica.
Prontidão: se um ruído estranho, por exemplo, chama a atenção do seu boxer, ele empinará a cabeça e enrugará a testa.
Alegria: os boxers, como outros cachorros , também expressam prazer sacudindo o rabo.
Satisfação: em passeios você seguramente verá seu boxer cheio de prazer, se jogar na grama e rolar de um lado para outro repetidamente. Ele está transbordando de alegria e este comportamento é um sinal de seu bem estar. Ele se sente bem particularmente, deitará de lado totalmente relaxado. Deitar de costas é uma expressão de intimidade absoluta.
Submissão: deitado de costas, o boxer também expõe seu pescoço. Isto é um gesto de submissão. Você verá isto repetidamente também durante lutas por classificação. O cachorro mais fraco deita de costas e mostra seu pescoço para o outro cachorro. Deste modo ele demonstra que é o perdedor. O impulso de morder do cachorro mais forte, diante disso, é inibido por sua postura comportamental. Afinal de contas, o propósito de detrminar que é o melhor cão foi cumprido.
Tristeza: se seu boxer estiver, se enrolará como uma bola. Se você o castigou, ele pode estar muito ofendido. Alguns boxers se afastam e não reagem até mesmo a agrados ou palavras amáveis.
Medo: um boxer mostra medo pondo seu rabo entre as pernas. Reage com o mesmo comportamento quando faz alguma travessura e você o chama em seguida. Com a cabeça inclinada e o rabo comprimido entre as pernas, dirige-se furtivamente para você.
Olhos expressivos: os olhos do Boxer expressam freqüentemente seus sentimentos. Porém, para se interpretar esses sentimentos corretamente, você precisa conhecer seu animal há algum tempo: seu olhar suplicante quando quer conseguir o presente ; seu olhar de impaciente quando o passeio diário terminou há muito tempo e ainda a expressão feliz em seus olhos quando ele percebe que sua companhia é bem vinda.
Vocalização
O boxer possui uma grande variedade de latidos e outros sons com quais pode expressar seu estado de espírito e seus desejos. Não é uma boa razão que todas essas expressões vocais são descritas como vocalização. Quanto mais tempo dedicar a seu boxer, mais nuances ele expressará em sua comunicação e, reciprocamente, melhor você entenderá seu animal.
Lamúria e lamento: o boxer indica que está com dor por meio de sons muito altos produzidos com a boca fechada. Quando implora também faz o mesmo som, por exemplo, quando quer comer algo ou sair.
Grunhido: quando o grunhido parece mais um zumbido, é uma indicação do bem estar de seu boxer; mas se é um pouco ronco fundo, ele está com humor hostil e pronto para uma briga. Grunhindo profundamente, adverte o oponente do ataque iminente.
Latido: o timbre e os intervalos entre latidos transmitem informações. Mesmo o latido em tom profundo é um sinal de saudade, demonstrava de forma amigável. Desagrado é expressado por latidos muito altos e agitados.
Dominado por seus instintos
comportamento do boxer, assim como o de qualquer outro animal, é em grande parte determinado por reações instintivas e impulsos. Em última análise, eles servem ao propósito de autopreservação ou preservação da espécie.
O instinto para resistir permite ao cachorro defender-se
A caça ou instinto de rapina: se expressa quando o boxer persegue um animal que está se afastando e que é então visto como pressa.
Freqüentemente é só um tipo de brincadeira de pegar, quando o boxer , por exemplo, persegue uma lebre. Este padrão de comportamento é esperado, embora o boxer não seja exatamente um cão de caça. O treinamento dele tem que objetivar a repressão deste impulso, tanto quanto o possível. Qualquer impulso nesta direção deveria ser reprimida já na sua fase inicial, por exemplo, quando ser boxe cava ninhos de rato ou de toupeira. Do mesmo modo, não deixe seu cão de estimação perseguir um veado outra caça do tipo. Para evitar que seu cão seja ferido, você deveria considerar se quer deixa-lo sem coleira numa área de caça livre.
Minha dica: embora seu boxer possa ser obediente, é esperado que algum dia ele corra atrás de um animal selvagem em vôo. Quando isso acontecer, não saia do lugar de onde ele correu de você. Não corra atrás dele. Seu boxer se orientará por meio de faro e achará o caminho de volta para você.
O instinto de Proteção: se aplica não só à prole do boxer, mas a família de seu dono também. Nos passeios ele está sempre conferindo o grupo de pessoas pelo qual ele é responsável, concedendo particular proteção às crianças. Quando encontra outras pessoas com cães, seu boxer se tornará extremamente alerta. Ele se plantará a sua frente e eriçrá o pêlo. Uma vez passado o “perigo, ou seja, o outro cachorro, seu nível de tensão volta ao normal.
O instinto de vigiar: e Ter cuidado com os outros está voltado principalmente aos filhotes do cão, mas também pode se estender aos caçulas da família do dono. É expressado quando o cachorro o lambe, especialmente sua face. Por motivo de higiêne você não deveria permitir isto, porque o boxer pode, deste modo, facilmente transmitir-lhe doenças ou vermes. Por isto tente firmemente impedir o cão de lamber suas crianças, oferecendo-lhe sua orelha ou mãos como alternativa.
O instinto de comer: serve só a propósito, auto preservação. Nada mudou pelo fato do boxer, na sua condição de animal doméstico, já não Ter de achar comida por si mesmo, mas ser alimentado por seu cão.
O instinto de acasalamento: também tem um só propósito: preservação da espécie. Não pode ser influenciado pelo treinador.
Doenças Específicas Do Boxer
Apesar de todo nosso cuidado e atenção, os Boxers ocasionalmente sofrem de doenças para as quais a raça parece estar predisposta. Quer estas doenças sejam origem geneética ou ocasionadas por fatores ambientais, elas de qualquer modo precisam ser tratadas.
Câncer
Descobriu-se que os Boxers são de alto risco para uma grande variedade de tumores. Estão incluídos tanto os tumores benignos de pele ( lipomas e histocitomas) quanto o câncer que afeta o cérebro, a pele, a tiróide, as glândulas mamarias e órgãos internos como o Baço e pâncreas. Tumores benignos de pele normalmente podem precisar ou não de tratamento ou simples remoção cirúrgica sob anestesia local. Os malignos requerem tratamento específico para o câncer e variam bastante. Tal qual nos casos de câncer humano, os cães são tratados com cirurgia, quimioterapia e ás vezes radiação. Tem havido enormes avanços no tratamento de cães e no tempo de sobrevivência. Não há como prever se o Boxer desenvolverá alguns tipo de câncer com o envelhecimento.
No entanto, é prudente estar alerta em relação a qualquer manifestação estranha e consultar seu veterinário caso observe algo suspeito.
Hiperplasia gengival
São tumores benignos da boca essencialmente, um crescimento excessivo do tecido gengival comumente visto em Boxers de meia idade e mais velhos. Estes tumores podem ser numerosos; no entanto normalmente não causam danos significativos.
Ocasionalmente eles deformam a posição dos lábios e estéticamente não são atraentes. Visto que eles podem reter partículas de alimento, o dono deve prestar atenção bucal. Consulte sempre seu veterinário para excluir qualquer malignidade possível.
Doença do Coração
Assim como a maioria das raças caninas, os Boxers estão sujeitos a enfermidades do coração. Entre elas incluem-se anomalias congênitas, bem como doenças adquiridas mais tarde. As doenças cardíacas do Boxer normalmente enquadram-se em duas categorias: estenose aórtica e cardiomiopatia.
A aórtica é uma doença congênita, um estreitamento ou constrição do sistema de fluxo do ventrículo esquerdo para a aorta Geralmente esta deficiência ocorre abaixo da válvula aórtica e por isso é denominada estenose subaórtica. Pode ser detectada por um sopro sistólico pelo seu veterinário – frequentemente num jovem filhote se o estreitamento for severo, ou num cão mais velho se a constrição for menos aguda. Deve-se fazer distinção entre este sopro- as frequentemente denominados sopros de “fluxos” inocente que desaparecem com o crescimento do filhote. Não há nenhum tratamento cirúrgico viável e se a deficiência resultar em arritmias ventriculares, geralmente é utilizado uma terapia anti- arrítmica. A estenose subaórtica pode levar à falencia do coração e/ou morte súbita, porém formas amenas da anomalia podem passar despercebidas, não sendo incompatíveis com a vida normal.
A cardiomiopatia é uma doença do próprio músculo do coração. Causa arritmias que ameaçam a vida e freqüentemente conduzem à morte súbita ou falência do coração. Pode ser causada por certos venenos; infecções bacterianas, parasitas e virais (notadamente parvovirus); uremia severa , diabetes e insolação. Nos Boxers, entretanto, ela freqüentemente ocorre na meia idade por motivo desconhecido. Indubitavelmente a hereditáriamente desempenha um papel chave.
A cardiomiopatia é muito comum em toda a raça na América do Norte e não há um modo fácil de evitá-la. A boa notícia e que uma grande chance de seu Boxer nunca venha a desenvolve-la.
Contudo, você deve estar ciente de seus sintomas. Se seu Boxer alguma vez apresentar fraqueza súbita ou desmaios você precisa investigar a causa deste comportamento. Estes são sintomas clássicos de cardiomiopatia da raça e não podem ser ignorados. Muitas vezes, se você levar seu cão ao veterinário depois de episódio destes, seu batimento cardíaco poderá estar normal.
Infelizmente isto não é garantia de um coração saudável porque as arritimias, geralmente de origem ventricular, só podem ser detectadas sob esforço nos primeiros estágios da doença. São necessários testes mais sofisticados.
A cardiomiopatia pode ser tratada com drogas anti arrítmicas e uma vez regulado o coração do cão, ele poderá viver muitos anos sem mais nenhum sintoma. Criadores de Boxers conscienciosos estão financiando pesquisas sobre este problema e esperam um dia identificar “sinais” genéticos de modo que a cardiomiopatia possa finalmente ser eliminada ou grandemente reduzida.
Displasia do quadril
Esta é uma doença que se desenvolve na articulação do quadril de muitas raças de cães, inclusive os Boxers. A cabeça do fêmur (osso da coxa) e o acentábulo (encaixe do quadril) tornar-se incompatíveis; a articulação enfraquece e perde sua função característica. A relutância em submeter-se a exercícios físicos vigorosos , o andar manco e a dor são sinais possíveis de displasia de quadril, que se manifestam normalmente entre os quatro meses de idade e um ano. Subir escadas ou levantar-se de uma posição sentada ou deitada pode ser difícil e o cão poderá gritar se a articulação do quadril for manipulada. As radiografias dão definitivamente o diagnóstico e mostrarão a evidência da falta anormal de firmeza da articulação. O tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas de dor e inclui terapia medicamentosa e cirurgia. A displasia do quadril é tida como hereditária, mas outros fatores como dieta alimentar e condicionamento não podem ser excluídos. Cães com mais de vinte e quatro meses podem ser registrados e avaliados pela Orthopedic Foundation For Animals (OFA) na Columbia, Missouri.
Hipotireoidismo
(deficiência da Tiróide)
A ocorrência do hipotiroidismo no Boxer adulto está sendo diagnosticada com mais freqüência. Esta deficiência pode ser causada por tumores na tiróide ou basicamente pelo mau funcionamento da glândula. O que acontecerá é que a glândula tiróide revela -se deficiente na produção de Hormônios tiroidianos. A tiróide deficiente pode afetar muitos órgãos .Dentre os sintomas temos: pêlo excessivamente ralo ou perda total dos mesmos, obesidade, falhas reprodutivas e infertilidade, anemia e letargia. O diagnóstico é confirmado através de exame de sangue que comprove níveis inadequados de hormônios da tiróide na circulação. A administração de doses cuidadosamente determinadas de reposição hormonal aliviarão a maioria dos sintomas e provavelmente precisarão ser ministradas visando o equilíbrio da vida do cão.
O envelhecimento do Boxer
A medicina geriátrica canina realizou grandes avanços ao longo dos anos. Vidas plenas e felizes podem muitas vezes ser prolongadas através de tratamentos médicos apropriados destinados a rejuvenescer e aliviar o stress de um organismo em declínio. O velho Boxer é uma grande dádiva, o valioso amigo que compartilhou e enriqueceu a vida de seus familiares por muitos anos.
Sintomas do envelhecimento
Embora a maioria dos Boxers tenda a agir vigorosamente durante toda a vida, seu velho cão poderá recusar-se a correr e brincar como fazia antes. Ele pode desenvolver artrite; se sofreu algum dano no esqueleto ou nas articulações durante sua vida, isto poderá trazer-lhe desconforto. Ele pode apresentar dificuldade em levantar-se ou mancar periodicamente. Há excelentes remédios contra a dor para estes problemas que podem ser prescritos pelo seu veterinário.
Sua responsabilidade para com o velho cão são na maioria das vezes, uma questão de bom senso. Não se pode permitir que ele se torne obeso. O excesso de peso em cães, como nas pessoas, causa tensão desmedida ao coração e ao esqueleto. À medida que envelhece, o metabolismo se tornará mais lento e irá requerer menos calorias. Há excelentes alimentos cuidadosamente elaborados para cães mais velhos. Se seu boxer parece inclinado a correr a toda velocidade como se fosse um filhote, mas você sabe que ele tem uma articulação de joelho frágil ou astrite da espinha dorsal ou coração anormal, seus exercícios devem ser limitados dentro de parâmetros sensatas. Dê-lhe uma cama boa e macia para deitar-se, mas, acima de tudo, mantenha-o em ordem, conserve suas unhas aparadas e faça-o sentir que ainda é um valioso membro da família.
Dizendo Adeus
Quando chegar a hora de dizer adeus, você poderá Ter a sorte grande de descobrir que seu velho amigo o deixou como que sonhando no seu canto favorito do tapete. Ou então , você terá que tomar a mais dolorosa das decisões: pôr um fim no sofrimento incurável do seu Boxer da maneira mais humana possível, via eutanásia veterinária.
A eutanásia é simplesmente uma dose excessiva de anestesia. O cão adormecerá tranqüilamente antes que a overdose cause a parada cardíaca. Se você tomar esta difícil (e angustiante) decisão, encha-se de coragem e permaneça com seu cão enquanto o procedimento é realizado. Lembre-se seu boxer não sabe o que está acontecendo e a última coisa que você gostaria que ele lembrasse é o tom suave da sua voz à medida que ele é levado a dormir. É o mínimo que você pode fazer: foi uma notável jornada.
PADRÃO DA RAÇA – Bruno Tausz
Padrão FCI: nº 144 / 10 de abril de 2002 / BR;
Origem: Alemanha
Nome de Origem: Deutsher Boxer
Utilização: Boiadeiro, guarda e defesa.
Classificação FCI:
– Grupo 02 – Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços;
– Seção 2.1 – Tipo Dogue/Mastife;
– Com prova de trabalho.
ASPECTO GERAL – o bóxer é um cão de talhe médio, pêlo liso, compacto, de estrutura quadrada e ossatura robusta. Sua musculatura é seca, fortemente desenvolvida, modelagem nitidamente definida. Sua movimentação é enérgica, poderosa e nobre. O bóxer não é rústico, pesado, muito leve, nem lhe falta substância.
PROPORÇÕES – Comprimento do tronco: construção é de figura quadrada, isto é, a altura na cernelha: a horizontal da cernelha e as duas verticais, uma tangenciando a ponta do ombro e a outra a ponta do ísquio, formam um quadrado.
TALHE
• Altura na Cernelha Macho: Altura Máxima – 63 cm
Altura Mínima – 57 cm
Altura Ideal – padrão não comenta.
Fêmea: Altura Máxima – 59 cm
Altura Mínima – 53 cm
Altura Ideal – padrão não comenta.
• Comprimento – igual à altura na cernelha
• Peso – Machos: acima de 30 kg (com cerca de 60 cm de altura na cernelha).
– Fêmeas: cerca de 25 kg (com cerca de 56 cm de altura na cernelha).
TEMPERAMENTO – de nervos firmes, autoconfiante, tranqüilo e equilibrado. O temperamento é da maior importância e requer maior atenção. Sua ligação e fidelidade para com o dono e seu território, sua vigilância, sua intrépida coragem como defensor e guardião, é bem conhecida ha muito tempo. Dócil no meio familiar, mas desconfiado para com os estranhos; de temperamento alegre e amistoso nas brincadeiras, contudo destemido numa situação séria. De fácil treinamento por conta de sua avidez por obedecer, sua mordacidade natural e acuidade olfativa. Pouco exigente e asseado, é tão agradável e apreciado em seu círculo familiar tanto como cão de guarda quanto de companhia. De caráter franco, sem falsidade ou traiçõe
PELE – ajustada, elástica e sem rugas.
PELAGEM – pêlo curto, duro, brilhante e bem assentado.
COR – fulvo (dourado) ou tigrado.
O fulvo se apresenta em diversas tonalidades, indo do fulvo claro ao ruivo-cervo escuro; mas as tonalidades mais bonitas são as intermediárias (ruivo/fulvo). Máscara preta.
O tigrado também se apresenta nas diversas tonalidades já descritas, e sobre essas cores se desenham listas transversais, de cor escura ou preta, no sentido da direção das costelas. O contraste entre a cor das listas e a cor base deve ser nítido. As marcas brancas não devem ser completamente rejeitadas; elas podem , até mesmo, ser muito agradáveis.
CABEÇA – confere ao bóxer o seu aspecto característico: bem proporcionada ao tronco sem parecer leve nem muito pesada. O focinho, o mais largo e poderoso possível.
REGIÃO CRANIANA
• Crânio – bem modelado, deve ser o mais anguloso e esbelto possível. Ligeiramente arqueado, sem ser abobadado e curto, nem plano. De largura moderada e o occipital não muito pronunciado. O sulco sagital é apenas ligeiramente definido, sem ser muito profundo, especialmente entre os olhos.
• Stop – a testa forma uma nítida interrupção com a linha superior do focinho. A cana nasal jamais deve ser encurtada, como no Buldogue, nem caída para a frente.
REGIÃO FACIAL
• Focinho – poderosamente desenvolvido nas três dimensões de volume sem ser pontiagudo ou estreito, nem curto ou plano.
Sua forma é determinada por:
* – formato dos maxilares;
* – posição dos caninos;
* – maneira com que os lábios se amoldam a essa estrutura;
os caninos devem ter bom comprimento e serem inseridos o mais afastados um do outro possível de maneira que a face anterior do focinho seja larga, quase quadrada, formando um ângulo obtuso com a linha superior do focinho. Na frente, a borda
• Trufa – larga, preta muito ligeiramente arrebitada com narinas bem abertas. A ponta da trufa é ligeiramente mais alta do que sua raiz.
• Lábios – os lábios arrematam o formato do focinho. O superior é espesso, formando um acolchoado, que preenche o espaço do prognatismo entre a arcada superior e inferior e fica apoiado nos caninos inferiores.
• Bochecha – desenvolvidas proporcionalmente aos maxilares fortes sem serem marcadamente protrusas. Fundem-se em suave curva para o focinho.
• Mordedura – a mandíbula se estende além da maxila sendo ligeiramente curva para cima. O bóxer é prognata. A maxila é larga na raiz onde se insere no crânio, diminuindo apenas levemente para a trufa. Os dentes são fortes e saudáveis. Os incisivos são, tanto quanto possível alinhados em linha reta. Os caninos são bem separados e de bom tamanho.
• Olhos – marrom escuros, não muito pequenos e inserção faceando com a superfície da pele, com a rima das pálpebras escura. De expressão enérgica e inteligente, sem ficar com a expressão carrancuda, ameaçadora ou penetrante.
• Orelhas – no seu tamanho natural são de tamanho apropriado. Inseridas bem afastadas no mais alto ponto das faces laterais do crânio. Em repouso, são portadas pendentes bem rentes às faces. Em atenção, voltam-se para frente, caindo e fazendo uma dobra bem marcada.
PESCOÇO – a linha superior se desenvolve num elegante arco desde a nuca, claramente marcada até a cernelha. De bom comprimento, seção redonda, forte, musculado e sem barbelas.
TRONCO
• Linha superior – reta, dorso e lombo curtos, largos e bem musculados.
• Cernelha – marcada.
• Dorso – curto, firme, reto, largo e bem musculado.
• Peito – profundo, descendo no nível dos cotovelos; A profundidade de peito é igual à metade da altura na cernelha. Antepeito bem desenvolvido.
• Costelas – bem arqueadas, sem ser em barril, com as articulações bem anguladas para trás.
• Ventre – ligeiramente esgalgado.
• Lombo – curto, firme, reto, largo e bem musculado.
• Garupa – levemente inclinada, larga, com tênue, quase reto, arqueamento. O osso pélvico é longo e largo, especialmente nas fêmeas.
MEMBROS
Anteriores – , , ,
• Ombros – longos e inclinados bem ajustados ao tórax. Não excessivamente musculados.
• Braços – longos formando um ângulo de 90° com os ombros.
• Cotovelos – trabalhando bem ajustados rente ao tórax.
• Antebraços – verticais, longos com musculatura seca.
• Carpos – fortes, claramente definidos, mas sem dobrar para frente.
• Metacarpos – curtos, quase verticais.
• Patas – pequenas, redondas, compactas com almofadas grossas e duras.
Posteriores – , , ,
• Coxas – longas e largas. A angulação da cinta pélvica com a coxa (articulação coxofemoral) o menos obtusa possível.
• Joelhos – com o exemplar em stay, deve tangenciar a vertical baixada da ponta do ílio.
• Pernas – muito musculosas.
• Metatarsos – curtos com uma leve inclinação de 95° a 100° com relação ao solo.
• Jarretes – forte, bem definido, com o ápice não voltado para cima. A angulação é de aproximadamente 140°.
• Patas – ligeiramente mais longas que as dos anteriores. Compactas com almofadas resistentes.
CAUDA – de inserção mais para alta, a cauda permanece íntegra ao natural.
MOVIMENTAÇÃO – vivaz, com muita propulsão e nobreza.
FALTAS: – Clique aqui para ver FALTAS.
FALTAS GRAVES – padrão não comenta.
FALTAS ELIMINATÓRIAS: – as gerais.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser des-qualificado.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser desqualificado.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Bibliografia:
David Alderton
Cães – Ediouro Publicações – 1993
Mil Bichos
Editora Abril – 1975 – São Paulo
Jean Pierre Allaux – El cuidado del Perro
Editorial Blume SA – 1986
*Padrão da raça – Retirado do livro Manual de Exposição – Guia de Consulta Rápida. Bruno Tausz.
*Informações obtidas no Jornal da Sociedade Paulista do Boxer
Diretorad e Conteúdo e Editora chefe