Saúde Animal

Saude Animal

Saúde Animal

Bloodhound




caes_logo

bloodhound_newCão de São Humberto Celebre já na antiguidade pelo olfato excepcional e suas condições de caçador, este sabujo criado pelos monges do convento de São Humberto tem origens remotíssimas. Segundo Tschudy, o tipo original formou-se na Inglaterra, onde alguns cães de carreira (sabujos) tomaram contato com o molosso pardo preto vindo assim à luz uma raça que, transplantada logo as Ardenas, constitui a “Matéria prima”do cão de São Humberto. Mas não todos estão de acordo com esta hipótese: a maioria tende a propor uma origem continental.

O fato é que durante séculos os monges do convento fundado por São Humberto – o nobre que teve a visão dum cervo com uma cruz luminosa entre os chifres – criaram um tipo particular de sabujo, enquanto outro sabujo, muito parecido, merecia a atenção dos caçadores ingleses, que o chamaram “bloodhound”. Consideradas durante muitíssimo tempo duas raças independentes embora parecidíssimas, o São Humberto e o bloodhound receberam recentemente um standard único da Fédération Cynologique Internationale. A raça, unificada deste modo, recebeu a denominação de “Chien de St. Humbert” ou Cão de São Humberto (bloodhound) e foi definida como de nacionalidade belga, embora hoje, estejam mais difundidos os exemplares ingleses que os belgas.

bloodhound_new2O bloodhound não é, evidentemente, mais que o São Humberto criado na Inglaterra. Num primeiro momento foi chamado “talbot”, nome que conservou durante muito tempo; chamado, mais tarde, bloodhound (por “selected bloodhound”, com o mesmo significado que “blood horse”, isto é, puro sangue”), sempre surpreendeu pela incrível finura do seu olfato. Tanto é assim, que recorreu-se a esta raça também para as tarefas policiais e embora se mostrasse sabujo excepcional ao desempenha-las, também demonstrou defeitos de temperamento, como mostrar-se muito dócil e manso uma vez que tomou contato com o adversário. Não é, na realidade, um cão agressivo mas um pouco tímido e ao mesmo tempo não late, não molesta nem em habitações pequenas, e é muito limpo.

Nos últimos decênios foi levado com êxito à América do Norte, onde a sua criação, nos Estados Unidos, alcançou cifras notáveis.

bloohundPADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz

Padrão FCI nº 084.
Origem: Bélgica;
Nome de origem: Chien de Saint-Hubert (Bloodhound);
Utilização: .
Classificação FCI — grupo 6 – Sabujos e Cães de Pista de Sangue;
Seção 1.1.1. – Sabujos de Grande Porte.

ASPECTO GERAL – cão pesado e massudo, com uma andadura lenta e imponente e com excelente aptidão para caça.
– –
TALHE – altura na cernelha: machos 67cm, fêmeas 60cm.
– – comprimento: (padrão não comenta).
– peso: (padrão não comenta).
– –
TEMPERAMENTO – (padrão não comenta).
– –
PELE – (padrão não comenta).
– –
PELAGEM – pêlos curtos e bastante rígidos, no tronco e, suave e sedoso, na cabeça e orelhas.
– –
COR – preto e castanho, marrom e castanho, sendo preferível, o preto. A cor preta fica limitada ao dorso e flancos, formando uma sela, e á face dorsal do pescoço até a ponta do occipital. O branco não é aceito, todavia, uma pequena mancha branca no peito e nas patas não desqualifica o exemplar.
– –
CABEÇA – dos mais característicos aspectos da raça; grande, de um modo geral, particularmente, larga e bem proporcionada.
Crânio – muito profundo, com a crista sagital pronunciada e o osso occipital bem desenvolvido. A arcada superciliar é pouco pronunciada. A expressão revela grandiosidade e majestade. Na testa e faces, sua pele é bem mais enrugada do que em qualquer outra raça.
Stop – (padrão não comenta).
Focinho –
Trufa – preta, podendo ser marrom nos exemplares de pelagem, sem manto preto.
Lábios – muito longos e pendentes; o ponto mais baixo fica 5 cm abaixo da comissura labial.
Mordedura – muito longos e largos, próximo ás narinas; encavados e magros nas faces, principalmente, sob os olhos.
Olhos – castanho escuro, de inserção tão profunda, que os olhos parecem relativamente pequenos, com as pálpebras inferiores bem caídas (ectrópio), exibindo a conjuntiva de cor vermelho escura.
Orelhas – longas, o suficiente, para que, com a cabeça abaixada, as pontas ultrapassem o nível da trufa; de inserção baixa, portadas caídas para a frente, rente aos maxilares, em graciosas dobras; a pele, muito fina e revestida de pelagem muito curta, suave e sedosa.
– –
PESCOÇO – longo, de modo que o cão possa seguir uma pista com a trufa rente ao solo, sem atrasar seu curso; bem musculado e portando barbelas extremamente desenvolvidas.
– –
TRONCO –
Cernelha – (padrão não comenta).
Dorso – tórax largo e profundo; muito forte para o tamanho do cão; os flancos são largos, quase rústicos.
Peito – largo e profundo.
Costelas – (padrão não comenta).
Ventre – ligeiramente esgalgado.
Lombo – (padrão não comenta).
Garupa – (padrão não comenta).
– –
MEMBROS
Anteriores –
Ombros – oblíquos e bem musculados.
Braços – (padrão não comenta).
Cotovelos – (padrão não comenta).
Antebraços – (padrão não comenta).
Carpos – (padrão não comenta).
Metacarpos – (padrão não comenta).
Patas – redondas (pé de gato).
– –
Posteriores – aprumados, musculados e de boa ossatura.
Coxas – (padrão não comenta).
Joelhos – (padrão não comenta).
Pernas – (padrão não comenta).
Metatarsos – (padrão não comenta).
Jarretes – bem desenvolvidos.
Patas – redondas (pé de gato).
– –
Cauda – portada acima da linha superior, em curvatura elegante e nunca sobre o dorso ou enrolada. O comprimento dos pêlos, na face inferior da cauda, é de 5 centímetros, diminuindo suavemente para a ponta.
– –
Movimentação –
– –
Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
– –
DESQUALIFICAÇÕES – as gerais e mais:
1. trufa rosada ou de qualquer outra cor diferente do preto e marrom;
2. pelagem amarelo claro;
3. olhos de cor amarelo claro ou esgazeados.
– –
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe