Basenji
Antiqüíssimo cão, originário do Congo, imprevistamente ascendeu às honras da criação inglesa no último pós-guerra. O fato é que exinte em muitas tumbas da quarta disnatia egípcia, no ano 3600 A.C., um basenji deitado junto ao assento do dono, o que demonstra a antiguidade desta raça.
Depois do acaso do poderio do império egípcio não houve mais notícias desta raça, que se considerou extinta. EM 1870, os cães foram encontrados no território compreendido entre o Sudão e o Congo, que só então começava a ser explorado pelos europeus. Os indígenas prestavam-lhes cuidados especiais, apreciando-os muitíssimo como auxiliares para a caça. O cinólogo Arbanessi escreveu sobre este cão: “… depois do seu ‘redescobrimento’, converte-se, obviamente, em objeto de estudo para os homens de ciência, suscita o interesse imediato dos cinófilos, especialmente dos ingleses residentes no Egito e no Sudão, é levado gradativamente à Europa e, logo começa a ser criado ali.
Portanto, não podemos, com certeza, considerar o basenji um cão selvagem. Viveram muitíssimos anos sem contato com outras raças caninas, é certo, mas nunca regressou ao estado selvagem.
Também não podemos compara-lo com o dingo, o cão australiano, levado ali pelos homens, por terra, em tempos remotíssimos, logo voltando ao estado selvagem permanecendo assim muitos milhares de anos. Com o basenji não aconteceu nada parecido, sabiamente criado primeiro pelos egípcios, mais tarde pelos indígenas no Sudão e do Congo.”
Conhecido por sua característica de não latir nunca, embora emita um estranho som entre o riso e o “jodel” tirolês, o basenji é considerado progenitor das raças terrier.
Atualmente. Habita em diversas localidades da África central, subdividindo-se em dois tipos: o que vive nas planícies e o que se pode encontrar nas alturas ricas em bosques. A variedade que se cria atualmente na Grã-bretanha seria originária de Kwango no Congo centro-ocidental.
OBSERVAÇÕES: A raça causou sensação quando apresentada pela primeira vez, em 1937, em Crufts, Londres. O dono os chamava “basenji”, termo africano para o que é “do mato”.
Esta raça gosta muito de legumes e verduras, que devem ser incluídas em sua dieta habitual. As cadelas têm apenas um cio por ano em vez de dois.
Outros nomes: Cão do Congo, barkless dog.
PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz
Padrão FCI nº 043.
Origem: África Central;
Nome de origem: ;
Utilização: caça.
Classificação FCI — – grupo 5 – Cães Spitz e Tipo Primitivo; seção 6 – Tipo Primitivo;
ASPECTO GERAL – cão de constituição leve, aparência aristocrática, com ossatura refinada, de membros altos em relação a seu comprimento, sempre equilibrado, alerta e inteligente. De orelhas eretas, cabeça enrugada, orgulhosamente portada; linha superior do pescoço bem arqueada na nuca. Peito profundo, com a linha inferior seguindo para um esgalgamento definido, cauda fortemente encaracolada, apresentando a figura de um cão bem balanceado, com a graça de uma gazela. Não late, mas não é mudo, tem um ruído próprio e especial, uma mistura de chacota com o canto do pássaro alpino. Notável por sua limpeza em todos os sentidos.
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TALHE – altura na cernelha: macho – 43 cm
fêmea – 40 cm
– – comprimento: (padrão não comenta).
– peso: macho – 11,000 quilos.
fêmea – 9, 500 quilos.
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TEMPERAMENTO – uma raça atenta, inteligente e independente, mas afetuosa, podendo ser arredio com estranhos.
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PELE – (padrão não comenta).
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PELAGEM – curta, lisa e densa, muito refinada. Pele bem flexível.
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COR – preto e branco puros, vermelho e branco, preto, castanho e branco com marcação castanho e máscara, castanho e branco. O branco deve aparecer nas patas, peito e ponta da cauda. Pernas, estrela e colar brancos, não são obrigatórios.
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CABEÇA – plana, bem cinzelada, de largura média, afinando em direção à trufa, A distância do topo do crânio até o stop é ligeiramente maior do que a do stop até a ponta do nariz. Os planos das faces convergem gradualmente em direção a boca, conferindo um aspecto de bochechas lisas. Rugas profusas e refinadas aparecem na testa quando as orelhas estão empinadas; rugas laterais são desejáveis sem tendência a barbelas. As rugas são mais evidentes nos filhotes pela falta das nuanças na cor da pelagem e menos perceptível nos tricolores
Crânio – (padrão não comenta).
Stop – leve
Focinho – (padrão não comenta).
Trufa – preta
Lábios – (padrão não comenta).
Mordedura – fortes, com uma mordedura em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os dentes superiores sobrepondo-se próximos aos inferiores, e verticalmente inseridos.
Olhos – escuros, amendoados, obliquamente inseridos, de olhar distante e expressão impenetrável.
Orelhas – inseridas no topo do crânio pequenas, pontudas, ligeiramente em concha, de textura fina, portadas erguidas e voltadas para a frente.
As pontas das orelhas são mais próximas do plano longitudinal do crânio que dos extremos distais de suas bases.
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PESCOÇO – forte e de bom comprimento, sem ser pesado, bem arqueado na nuca e levemente cheio na garganta, seguindo com uma graciosa curva que acentua o arqueamento da nuca. Bem inserido nos ombros conferindo um porte orgulhoso à cabeça.
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TRONCO – balanceado com dorso curto e de nível.
Cernelha – (padrão não comenta).
Dorso – (padrão não comenta).
Peito – (padrão não comenta).
Costelas – bem arqueadas, profundas e ovais.
Ventre – esgalgamento bem definido.
Lombo – curto, peito profundo subindo até o ventre.
Garupa – (padrão não comenta).
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MEMBROS
Anteriores – retos, de ossatura refinada e antebraços muito longos.
Ombros – bem inclinados, bem musculados, sem serem carregados.
Braços – (padrão não comenta).
Cotovelos – ajustados ao tórax. Visto de frente, os cotovelos ficam alinhados com as costelas; os membros na vertical, formando um antepeito médio.
Antebraços – (padrão não comenta).
Carpos – (padrão não comenta).
Metacarpos – de bom comprimento, retos e flexíveis.
Patas – pequenas, estreitas e compactas, com almofadas grossas, dedos bem arqueados e unhas curtas.
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Posteriores – fortes e musculosos,
Coxas – (padrão não comenta).
Joelhos – moderadamente angulados.
Pernas – longas
Metatarsos – (padrão não comenta).
Jarretes – curtos, corretamente direcionados para a frente.
Patas – pequenas, estreitas e compactas, com almofadas grossas, dedos bem arqueados e unhas curtas.
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Cauda – de inserção alta, com o contorno posterior das nádegas prolongando-se além da raiz da cauda, proporcionando aos posteriores uma aparência larga. Portada fortemente enroscada sobre o dorso e assentada lateralmente sobre a garupa, com uma volta simples ou dupla.
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Movimentação – os membros trabalham corretamente direcionados para a frente em passadas rápidas, rítmicas, longas, parecendo sem esforço.
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Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
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DESQUALIFICAÇÕES – as gerais.
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe