Aquário Marinho – Curso completo – Alimentação
ALIMENTAÇÃO
Em termos de alimentos industrializados para peixes ornamentais, hoje há uma tecnologia muito avançada. Alimentos em forma de pó, grânulos, pastilhas, flocos, massas e farinha. Todos com alto valores nutritivos, principalmente de proteínas, vitaminas e sais minerais. Podemos também adquirir vegetais em flocos ou desidratados, artêmia em flocos, tubifex seco e desidratado, entre outros. Algumas espécies de peixes não se adaptam a alimentação industrializada, partimos então para a alimentação viva, suprindo as necessidades desses animais.
O cultivo da alimentação vivente requer cuidados especiais, porque quase na totalidade são preparados em meio de cultura. Todo trabalho compensa, pois entramos em uma nova dimensão, a de criação de pequenos animais, trabalhando como laboratório de pesquisa, ampliando os conhecimentos da biologia.
O sucesso do aquário marinho depende muito da correta e adequada alimentação dos peixes. Podendo ser realizada por alimentos industrializados, frutos do mar e animais viventes criados em cativeiro.
Cultivos de Seres em Laboratório.
Dáfnias e Ciclopes. Artrópodes (crustáceos). Prepara-se infusão de folhas como alface, couve, grãos de trigo, ou torta de algodão onde esses desenvolvem-se com grande facilidade.
Artêmia salina – Artrópodes (crustáceos). Nome científico, Branchipus stagnalis Para cultivar, pega-se um recipiente de mais ou menos 2 litros de capacidade, com boca larga (tipo pirex ou aquário pequeno). Encha-o com água livre de cloro (descansada ou fervida), adicionar uma colher de bicarbonato de cálcio para elevar o pH. Em seguida colocar 100 gramas de Bio Cristal Sintético (sal sintético), ligar uma bomba aeradora para movimentar a água. Quando a solução estiver homogênea, colocar os ovos de Artêmia, estes eclodirão entre 36 a 48 horas. Os recém nascidos tem mais ou menos 1 mm de comprimento. A sua alimentação é feita com fermento fheshman, levedura de cerveja, Biozyme, dentre outros.
Este animal contém vitaminas A e B, protovitamina A, caroteno (capaz de metabolizar e aproveitar a vitamina A resultante), onde peixes alimentados com elas, apresentam cores vivas, e com ótima resposta nutricional. A artêmia teve uma popularização nos últimos anos , principalmente em seu comércio. Hoje, as lojas especializadas em aquário já absorveram em suas vendas, as artêmia vivas, como também, todos os elementos necessários para a produção desse crustáceo.
Paramécio – São protozoários ciliados, esses microrganismos são encontrados em águas ricas em matéria orgânica (charco e pântanos) onde vivem as bactérias, sendo o seu alimento habitual. São criados em recipientes de vidros e com certa facilidade em culturas com folhas de alface ou de couve, secas ao sol, em infusão na água, se possível estagnada.
Tubiflex rivolorum – São vermes anelídeos, pequenas minhocas vermelhas, cultivadas em águas que contêm muita gordura (esgoto ou caixa de gordura). São perigosas para a saúde do homem, porque são portadores de germes patogênicos (causadores de doenças).
Para cuidar com tubifex deve-se utilizar pinças e logo após seu manuseio lavar as mãos rigorosamente com sabão e desinfetá-las com álcool. Tomando essas medidas, estaremos proporcionando ao aluno os cuidados com a saúde e higiene, principalmente em se tratando de manuseio com outro animais.
Rotíferos e Asquelmintos – Microrganismo de águas estagnadas, cultivados em água velha com folhas de alface secas ao sol, colocadas em infusão em recipiente de vidro.
Drosófila – São larvas de moscas que podem ser criadas em matéria orgânica em decomposição ou em frutas. Com bananas maduras colocadas em um recipiente de plástico ou de vidro, aplicando-se uma injeção de cerveja preta no fruto, precipitando-se o processo de fermentação que ativará o desenvolvimento das larvas.
Anastrepha fraterculus – Bicho da goiaba, na primeira fase larval e a Menófila, larva do bicho da laranja, são utilizados os mesmos processos de criação das Drosófila.
Em um aquário bem estabilizado, o peixe em perfeita condição física pode ficar sem alimentação por um período de 7 a 15 dias, sem danos a sua saúde, ocorrendo apenas um emagrecimento.
- Aquário Marinho – Curso completo – Introdução
- Aquário Marinho – Curso completo – Temperatura
- Aquário Marinho – Curso completo – Densidade e salinidade
- Aquário Marinho – Curso completo – Potencial Hidrogeniônico – (ph)
- Aquário Marinho – Curso completo – Ciclo de nitrogênio
- Aquário Marinho – Curso completo – Filtragem
- Aquário Marinho – Curso completo – Iluminação
- Aquário Marinho – Curso completo – Peixes Marinhos
- Aquário Marinho – Curso completo – Doenças
- Aquário Marinho – Curso completo – Alimentação
- Aquário Marinho – Curso completo – O mundo fascinante dos invertebrados
- Aquário Marinho – Curso completo – Bibliografia
Aquário Marinho – Curso completo – Introdução – 25/09/99
- Aquário Marinho – Curso completo – Temperatura – 09/10/99
- Aquário Marinho – Curso completo – Densidade e salinidade – 16/10/99
- Aquário Marinho – Curso completo – Potencial Hidrogeniônico – (ph)
- Aquário Marinho – Curso completo – Ciclo de nitrogênio
- Aquário Marinho – Curso completo – Filtragem
- Aquário Marinho – Curso completo – Iluminação
- Aquário Marinho – Curso completo – Peixes Marinhos
- Aquário Marinho – Curso completo – Doenças
- Aquário Marinho – Curso completo – Alimentação
- Aquário Marinho – Curso completo – O mundo fascinante dos invertebrados
- Aquário Marinho – Curso completo – Bibliografia
Autores e Ministrantes:
Hamilton J. Borges Júnior
Renato Augusto Bueno de Oliveira
PH7 Aquarium – Campinas -SP