Alimento Correto – Qualidade de Vida – Introdução
INTRODUÇÃO
Um dos conselhos mais comuns que ouvimos envolvendo animal e ração é “não dê muita comida para o peixe, pois ele morre pela boca…”. Bem, essa afirmação tem sua parte verídica.
Não somente os peixes, mas todos os seres vivos, animais e vegetais, morrem pela boca, quase literalmente. É fácil observar que populações que cultuam a “vida moderna”, aproveitando-se ao máximo dos fast-food, desenvolvem sérios problemas do sistema digestório. Também vemos que um vegetal mal nutrido muitas vezes nem floresce…
Com o passar dos milênios o ser humano se deu a liberdade de domesticar diversos animais, criando e extinguindo espécies. Nesse processo, tratou também de modificar o hábito alimentar dos animais.
É bem verdade que quase a totalidade dos cães e gatos e muitas aves que convivem conosco não “existem” na Natureza, ou seja, são raças ou mesmo espécies (mais no caso das aves) criadas pelo homem.
Ao analisar cão e gato, percebemos que o primeiro adaptou-se mais às “vontades” e personalidade do ser humano. Já o gato, no seu curso evolutivo, manteve algumas características mais “selvagens”, ou naturais, digamos.
A Nutrição Animal é uma área em amplo desenvolvimento. Basta consultarmos nossos avós e bisavós para ficarmos quase horrorizados com a alimentação fornecida aos pobres cães e gatos de antigamente. Hoje, dezenas e dezenas de rações são oferecidas, secas e úmidas, para as mais diversas situações e condições. Rações light, diet, para animais com dificuldades absortivas, para animais de trabalho pesado… A infinidade de tipos (e preços) leva o proprietário às mais diversas escolhas. Apesar de um amplo controle da indústria alimentícia animal pelos órgãos competentes, muitas rações não são adequadas ao manejo de alguns animais, valendo a pena sempre consultar um Médico Veterinário para que este indique, além de uma ração de qualidade, a mais adequada ao seu animal.
Também há prescrições do Médico Veterinário para uma alimentação caseira balanceada, caso seja essa a opção do responsável ou a necessidade do animal. Ambas, ressalte-se, são válidas e deve-se estudar caso a caso as necessidades em questão.
À primeira vista pode parecer que damos preferência à ração industrializada, e de antemão ressaltamos que não é este o foco do artigo. Apenas nos detivemos à realidade e atualidade brasileiras, que notoriamente prefere a ração industrial como alimento base. E, diante dessa realidade, procuramos dar uma orientação de como não cometer equívocos ao fazer essa opção.
Caro leitor, caso não creia ser esta a melhor opção para seu pet, consulte o Médico Veterinário de sua confiança para prescrever uma dieta caseira balanceada!
Bacharel em Química
Auxiliar Veterinário
Aquariólogo