Saúde Animal

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A Toxidez da Samambaia nos Bovinos




logo_fazenda

gado_samambaiaIntrodução

Como se não bastasse a baixa taxa de desfrute anual na pecuária bovina, os níveis produtivos do rebanho brasileiro também sofrem ingerências de fatores relacionados à alimentação animal, mais precisamente pela ingestão de vegetais tóxicos.
Nesse aspecto, e assumindo grande importância na exploração pecuária extensiva, se destaca a Pteridium aquilinum, planta tóxica encontrada em quase todas as regiões brasileiras, especialmente com solo ácido. Estima-se haver um grande prejuízo na criação de bovinos no Brasil causado pela ingestão dessa planta e suas conseqüências tóxicas.

Considerações sobre a planta

samambaiaA Pteridium aquilinum, popularmente chamada de samambaia do campo ou simplesmente samambaia, é uma planta perene, rizomatosa, herbácea, ereta e ramificada, medindo entre 50 a 180 cm de altura.
Os estudiosos destacam que a samambaia é uma planta cosmopolita de todas as regiões tropicais e temperadas. Com exceção feita às plantas daninhas, é possivelmente a mais ampla e distribuída das plantas vasculares.
Trata-se de um vegetal de característica invasora, sendo bastante freqüente em solos ácidos, arenosos e de baixa fertilidade. Infesta campos, matas ciliares, capoeiras, beiras de matos e de estradas. Na Finlândia, calcula-se que clones individuais da planta existem há mais de 650 anos e que a remoção da cobertura florestal cria habitat ideal para a invasão da samambaia.
O gênero Pteridium é monotípico e a única espécie é a aquilinum. Entretanto, nessa espécie, há duas sub-espécies e doze diferentes variedades geográficas. Na América do Sul registra-se, principalmente, a ocorrência de Pteridium aquilinum sub-espécie caudatum, variedade caudatum.

A Planta e a Doença

A existência de um número variado de trabalhos científicos a respeito da Pteridium aquilinum e suas implicações na clínica de bovinos é um fato incontestável. Existem diversos trabalhos demonstrando a existência das manifestações clínicas da toxidez e suas restritas ligações com a samambaia.
Além disso, em condições naturais, alguns pesquisadores brasileiros tiveram a oportunidade de realizar um amplo estudo, concluindo que a samambaia determina, além da hematúria, o carcinoma de orofaringe, popularmente conhecido por “caraguatá”, sem haver influência racial no aparecimento dessas entidades clínicas.
Outro estudo também realizado no Brasil, mostrou aberrações cromossômicas em bovinos intoxicados pela samambaia, permitindo a conclusão de que essa planta tóxica exerce uma ação imunossupressora caracterizada por anemia e diminuição das células de defesa dos animais acometidos.

Princípios tóxicos conhecidos

A Pteridium aquilinum (samambaia) é uma planta inteiramente tóxica, sendo a brotação sua porção mais perigosa ao gado. A planta, mesmo quando dessecada, também conserva a toxidez por muito tempo.
Os princípios tóxicos já conhecidos da planta, são:

1) Tiaminase, enzima que degrada a Tiamina ou Vitamina B1, sendo um problema maior em eqüinos, causando sintomatologia neurológica;
2) Tanino, considerado uma substância com atividade carcinogênica;
3) Quercetina, considerado um flavonol, é o agente carcinogênico primário da Pteridium aquilinum;
4) Ácido chiquímico, exerce efeitos carcinogênicos variáveis, dependendo do tempo de dessecação e estocagem da planta;
5) Prunasina, considerada um glicosídeo cianogênico, encontrado nas folhas jovens, exercendo pouca atividade carcinogênica;
6) Ptaquilosideo, capaz de produzir tumor intestinal, mamário e de bexiga em ratos experimentais;
7) Aquilideo A, também possui atividade carcinogênica;
8) Canferol, é também um flavonol e considerado carcinogênico

Condições para intoxicar

Embora a planta não seja palatável, determinadas condições favorecem sua ingestão pelos bovinos.
Em épocas de escassez alimentar, a fome constitui a primeira causa básica de ingestão da samambaia pelos bovinos. Isto normalmente ocorre na estação seca (julho a outubro), pois a planta suporta bem o período sem chuvas, possibilitando sua procura pelos animais. Segundo alguns estudiosos, os bovinos que ingerem a samambaia acabam “viciados na planta”, caracterizando, com isso, ingestões repetidas e compulsivas.
O terceiro fator que possibilita a procura dos animais pela planta é a carência de pastagem fibrosa. Como a samambaia costuma se desenvolver e atingir boa altura, os bovinos suprem a necessidade de fibra, comendo os caules e folhas longas que a planta normalmente possui.
Por fim, os bovinos eventualmente se intoxicam pelo fornecimento de feno contaminado que contenha a samambaia, o que pode ocorrer com animais semi-confinados.
A toxidez da planta nos eqüinos ocorre provavelmente quando os animais ingerem aproximadamente 10g/Kg num espaço de 30 a 40 dias. Os eqüinos não tenham hábito de procurar a planta, porque possuem o apetite mais seletivo que os bovinos. Entretanto, as causas apresentadas como condições de favorecimento da toxidez na espécie bovina podem ser aplicadas aos eqüinos, particularmente pela fome e pela contaminação no feno.

Perigo das Queimadas

As queimadas não somente possibilitam a sobrevivência, como também criam condições propícias para sua característica invasiva, mesmo em áreas onde a planta ainda não existe.
A brotação que surge após as queimadas concentra uma grande quantidade dos princípios tóxicos, tornando-se altamente perigosa para os animais.

Formas Clínicas da Doença

A toxidez pela samambaia em bovinos não se restringe a um indivíduo somente. Normalmente, vários animais são atingidos pela toxicidade, o que permite considerar que a planta exerce malefícios para grandes rebanhos de bovinos.
Pesquisadores brasileiros caracterizaram, experimentalmente, as 3 formas clínicas que a planta causa nos bovinos.
Partindo do pressuposto que a samambaia tem efeito cumulativo, encontraram a fase de intoxicação aguda, fornecendo aos bovinos uma quantidade superior a 10 g/Kg durante 3 semanas a poucos meses. Esta forma foi classificada como diátese hemorrágica ou popularmente “suor de sangue”.
Esta forma de manifestação tóxica é aguda e tem alto índice de letalidade, podendo acontecer com bovinos originários de pastagens não infestadas pela planta e transportados para áreas onde a samambaia existe em grande quantidade. Isto pode ocorrer após longas viagens com o gado que, com fome, comem vorazmente a samambaia.
Os principais sintomas desta fase são febre alta, hemorragias na pele e mucosas visíveis (suor de sangue), corrimento muco sanguinolento pelas cavidades naturais, inclusive diarréia sanguinolenta, tempo de coagulação prolongado e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas), pois a planta causa lise da medula óssea, caracterizando a conhecida anemia aplástica. O animal perde sangue e não há reposição. A morte ocorre rapidamente e costuma ser em forma de surto.
A segunda fase de manifestação da toxidez é conhecida por fase de hematúria enzoótica dos bovinos. Ela foi verificada e classificada quando se forneceu a planta aos bovinos em quantidades inferiores a 10 g/Kg durante um ou mais anos. As principais características desta fase são evolução crônica, com hematúria intermitente e emaciação (emagrecimento progressivo). Ocorre perda de sangue sem reposição pela medula (anemia aplástica), acometendo vacas prenhes e causando abortamento.
A terceira forma de manifestação foi classificada ofertando-se quantidades muito pequenas aos bovinos (menores ainda do que 10g/kg), porém por vários anos. Esta fase também tem característica crônica, sendo determinada pela formação de carcinomas epidermóides nas vias digestivas superiores, É popularmente conhecida por “figueira da goela”, “favo” ou “caraguatá”. Os bovinos acometidos demonstram emagrecimento progressivo por dificuldade de deglutição, tosse e “ronquidão” ou “ronqueira”, isolamento do rebanho, dificuldade respiratória com demasiado cansaço. Costuma acometer bovinos com mais de cinco anos de idade.
É preciso ressaltar, entretanto, que muitos ensaios a campo vem demonstrando que as manifestações de hematúria e o “caraguatá” estão surgindo em bovinos mais jovens, machos e fêmeas, alguns com somente 18 meses de idade, acarretando mais prejuízos aos criadores.

Crendices rurais

Uma interessante crença se ouve quando fazemos atendimento a campo dos animais com a manifestação clínica do “caraguatá”. Muitos peões ainda acreditam que a ingestão de uma planta espinhosa causa o tumor de garganta nos bovinos. Ocorre que onde há a Pteridium aquilinum (samambaia) normalmente também há esta planta espinhosa. Trata-se de um tipo de babosa, conhecida como “caraguatá”, mas que não causa o sintoma da “ronqueira”. Esta babosa é botanicamente classificada com Aloe humilis.

Diagnóstico Diferencial

A fase de diátese hemorrágica ocorre sempre de forma aguda e a pasteurelose deve ser considerada quando se atende os animais com a sintomatologia de “suor de sangue”.
A fase de hematúria enzoótica precisa ser diferenciada da hemoglobinúria, bastando colher a urina e verificar a formação de sedimento, o que não ocorre quando se tem hemoglobinúria por hemoparasitose.
A fase de carcinoma epidermóides do trato digestivo superior precisa ser diferenciada da tuberculose e actinobacilose.
A existência da planta na propriedade onde vive os animais deve ser checada in loco. Caso os animais tenham sido comercializados, é importante investigar as fazendas onde os animais estavam anteriormente sendo criados, para ligar as manifestações com a toxidez da planta, pois os sintomas podem advir mais tardiamente.

Achados de Necrópsia

É extremamente importante, quando for o caso, necropsiar os bovinos que morreram, para se concluir a toxidez determinada pela samambaia. Em muitas circunstâncias, um animal pode ser sacrificado para “representar” o rebanho e confirmar a intoxicação.
Os principais achados da primeira fase são hemorragias no tecido subcutâneo e em todos os órgãos, além de úlceras nas mucosas. A histopatologia revela rarefação (menos denso) do tecido hematopoético na medula óssea.
Na fase de hematúria enzoótica são visíveis os hemangiomas ou nódulos puntiformes na bexiga (pequenos tumores), as vezes do tamanho de um grão de ervilha, podendo atingirem um diâmetro maior.
Na fase de “caraguatá” observa-se formação nodular na região de orofaringe, assumindo o tumor um aspecto de “couve-flor”, atingindo importantes estruturas digestivas e respiratórias nos bovinos. A histopatologia revela que o tumor é carcinomatoso. A presença de papilomas no cárdia rumenal e esôfago não é um achado raro, tanto na fase de hematúria como nesta fase de carcinoma.

Medidas Terapêuticas

Não há terapia específica, pois a toxidez pela planta pode rapidamente sucumbir os bovinos com quadros de diátese hemorrágica (popular suor de sangue) ou determinar situações crônicas irreversíveis da hematúria enzoótica e/ou “caraguatá”.
O que existe em termos terapêuticos, são situações paliativas, embora muitas vezes não passem de tentativas. Nesse sentido, foi realizado um estudo a campo em propriedades rurais no estado do Paraná, testando a eficácia de alguns produtos na suspensão temporária da hematúria, sobretudo em vacas gestantes, através de um medicamento hemostático diretamente aplicado na bexiga.
Os resultados preliminares permitem considerar essa “paliatividade” como importante auxílio na tentativa de se evitar o abortamento dos animais, diminuindo, assim, prejuízos aos criadores de bovinos em áreas endêmicas.
Existem pesquisadores que referenciam a utilização de produtos para estimular a medula óssea a produzir sangue, ação semelhante a alguns anabolizantes humanos. O que se sabe é que não há tempo hábil para que a reposição assegure a vida do animal enfermo, já que o número de plaquetas e leucócitos é baixo. Além disso, é extremamente oneroso o uso desse tipo de medicamento, bem como a transfusão sangüínea, que também não irá surtir efeito esperado. Medicar os animais com sais de ferro também não é recomendado, pois a anemia não é ferropriva. Complexos vitamínicos que contenham vitamina K (antihemorrágica) são inúteis, pois os princípios tóxicos continuam agindo no organismo dos animais, além do fato de que seria necessário um volume exagerado para debelar o problema, o que torna inviável economicamente.
Alguns criadores no norte do estado do Paraná estão utilizando vacinar os bovinos contra hemoglobinúria bacilar, afirmando que as vacas param de urinar sangue. Entretanto, esta observação pode ser considerada também como um paliativo, pois a vacina não atua sobre o efeito tóxico causado pela samambaia. É provável que, como em toda vacinação, os bovinos tenham uma “melhora imunológica transitória”, mas não o suficiente para debelar a hematúria. Após alguns dias, o problema acaba voltando.

Medidas Preventivas

Para o rebanho bovino é necessário e conveniente dedicar atenção especial à profilaxia, única medida que consegue limitar a enfermidade. Ela é realizada pela erradicação da samambaia dos pastos, arrancando a planta na época da rebrota. O êxito deste procedimento demora algum tempo, mas eliminar a planta ainda continua sendo o melhor procedimento para se acabar com as intoxicações.
No Paraná, um estudo epidemiológico recente permitiu mapear as regiões problemáticas. Através dele será possível atuar de modo preventivo, tanto no aspecto da sanidade animal, quanto no destaque e preocupação para com a saúde pública.
Melhores perspectivas aparecem, atualmente, com aplicação da tecnologia agrícola, erradicando a samambaia por um cuidado intensivo do solo, com boas e completas adubações, calagem e formação de novas pastagens. Se estas medidas não forem possíveis, recomenda-se a alternância de pastoreio entre pastos contaminados e limpos em períodos de 21 (vinte e um) dias.
Em áreas endêmicas, sem possibilidade de correção do solo por natureza da topografia, pode-se realizar colheita de urina e pesquisar a microhematúria nas vacas gestantes e melhorar o manejo alimentar com suplementação até que se possa levar a gestação a termo. Isto ajuda a diminuir perdas, mas não resolve o problema. As vacas com microhematúria ou mesmo hematúria e que estejam vazias devem ser descartadas imediatamente.
É extremamente importante que haja uma correta e contínua mineralização do gado em áreas onde a samambaia ainda não foi erradicada. A mineralização exerce uma importante ação preventiva, evitando tornar os animais mais vulneráveis e imunodeprimidos, condição propícia para que a planta acelere as manifestações tóxicas nos bovinos.
Deve-se evitar a superpopulação de animais num mesmo pasto, pois com a pastagem se deteriorando rapidamente, os bovinos procuram a samambaia para suprir a fome. Alguns criadores adquirem animais em época de preço baixo da arroba dos animais e arrendam pastagens para recriarem os animais. Normalmente as terras mais baratas para esta finalidade são aquelas onde há a presença da planta, o que acaba determinando grandes perdas pela toxidez que a planta provocará nos bovinos. É só uma questão de tempo. Não se deve subestimar a toxidez da planta.
O desmatamento, destoca, degradação das pastagens e os roçados abandonados levam ao desequilíbrio ecológico, com variações climáticas indesejáveis, causando o empobrecimento do solo e favorecendo a disseminação da samambaia. Por essas razões, esses aspectos devem ser evitados.
Atenção especial deve ser dada a aquisição de animais em leilões, principalmente pela região de origem dos bovinos, pois pode ocorrer a manifestação da toxidez após esta comercialização, gerando situação jurídica indesejável a ambos criadores. Este fato já ocorreu e o início dos sintomas na nova propriedade rural tinha ligação com a vida pregressa dos bovinos na fazenda de origem. O estresse da mudança de habitat e do transporte contribuíram para “despertar” os hemangiomas e manifestar a hematúria nas vacas.
Ainda com enfoque preventivo, deve-se evitar o uso de samambaia como cama de estábulo, pois os bovinos podem comê-la e com isso apresentarem a doença.

Riscos para a saúde pública

No leite bovino a toxina da planta já foi isolada, demonstrando que os bezerros que mamam o leite de vacas intoxicadas fecham o ciclo da doença e continuarão a serem doentes. Estudos também demonstraram a formação de tumores em ratos e camundongos alimentados com leite de vacas que se consumiram samambaia. O consumo de leite de vacas intoxicadas deve ser rigorosamente evitado e comercializado.
Pela literatura compulsada, não há, ainda, conhecimento científico suficiente para condenar o consumo de carne dos bovinos acometidos pela enfermidade. Entretanto, alguns pesquisadores alertam que uma maior porcentagem de câncer de estômago no homem ocorre nas regiões onde existem vacas que se alimentam de samambaia. Por estas conexões, os exemplos ressaltam a importância dos conhecimentos da ciência veterinária e sua inúmeras contribuições também para a saúde pública.

LITERATURA RECOMENDADA

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Wilmar Sachetin Marçal
docente na Universidade Estadual de Londrina