Husky Siberiano
O husky é originário da Sibéria, mais exatamente da zona que se estende entre o rio Kolyma e o estreito de Bering.
Importado pela primeira vez ao Alaska em 1909 para se utilizado nas carreiras de trenós, o husky se impôs por sua grande habilidade e extraordinária resistência.
Dotado de aguda inteligência e caráter dócil e afetuoso, é popularíssimo na América principalmente no Canadá.
PADRÃO DA RAÇA – Bruno Tausz
Padrão FCI nº 270.
Origem: EUA;
Nome de origem: Siberian Husky;
Utilização: cão de trenó de cargas leves.
Classificação FCI — – grupo 5 – Cães Spitz e Tipo Primitivo;
– Seção 1. – Cães Nórdicos de Trenó;
ASPECTO GERAL – um cão de trabalho, de porte médio, rápido, ágil, fluente e gracioso em ação. Seu corpo, moderadamente compacto, pelagem densa, orelhas eretas e cauda em pincel, revelam sua herança nórdica. Sua movimentação característica é suave e sem esforço aparente. Sua performance original, no arreio de trenó é muito eficiente, transportando cargas leves, a uma velocidade moderada, atravessa de grandes distâncias. As proporções e formas de seu corpo, refletem esse equilíbrio básico entre a velocidade, força e resistência. Os machos da raça Husky Siberiano são bem masculinos mas, nunca grosseiros, as fêmeas, bem femininas, sem fragilidade estrutural. Em condições ideais, com sua musculatura firme e bem desenvolvida, o Husky Siberiano não transporta peso excessivo.
TALHE – altura na cernelha: machos de 53 cm a 60 cm. Fêmeas, 51 a 56 cm.
– – comprimento: (padrão não comenta).
– peso: machos: 20,5 a 27 quilos e fêmeas, 16 a 22 quilos.
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TEMPERAMENTO – o temperamento característico do Husky Siberiano é amigável, gentil, mas também atento e expansivo. Não demonstra as qualidades possessivas do cão de guarda, nem é desconfiado com estranhos ou agressivo com outros cães. Algumas atitudes de reserva e dignidade podem ser esperadas de um cão amadurecido. Sua inteligência, tratabilidade e boa disposição, tornam-no uma companhia agradável e um cão disposto ao trabalho.
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PELE – (padrão não comenta).
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PELAGEM – dupla, de comprimento médio, aparência bem peluda, sem ser longa a ponto de empanar o contorno bem definido do cão. Subpêlo macio e denso, de comprimento necessário para armar a pelagem de cobertura. Os pêlos são retos, suavemente assentes, uniformes, sem ser ásperos ou eriçados. A ausência de subpêlo durante a época da muda é normal. é permitido aparar os bigodes e tufos entre os dedos e em volta das patas para apresentação mais elegante. Em qualquer outra parte do cão a tosa não deve ser tolerada devendo ser severamente penalizada.
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COR – do preto ao branco puro, todas as cores são permitidas. A variedade de marcações na cabeça é comum, incluindo muitas combinações, não encontradas em outras raças.
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CABEÇA –
Crânio – crânio de tamanho médio e proporcional ao tronco, topo ligeiramente arredondado, afinando, gradualmente, do ponto mais largo em direção aos olhos.
Stop – bem definido
Focinho – de comprimento médio, isto é, a distância da ponta do nariz ao stop é igual a distância do stop ao occipital. A cana nasal é reta, do stop à ponta do nariz. A largura do focinho é média afinando gradualmente para a trufa, sem que a ponta seja coniforme ou romboédrica.
Trufa – preta, nos exemplares de cor cinza, castanho e preta; fígado, nos cães cor de cobre; podem ser cor de carne nos cães branco puro. é aceitável o “nariz de neve”, rajado de rosa.
Lábios – bem pigmentados e bem ajustados
Mordedura – os dentes fecham-se com a mordedura em tesoura.
Olhos – amendoados, moderadamente afastados e inseridos sutilmente oblíquos. A expressão é penetrante mas amigável, interessada e até com uma pitada de malícia. A cor dos olhos pode ser marrom ou azul; é aceitável um de cada cor ou particoloridos.
Orelhas – tamanho médio, triangulares, de inserção alta e próximas. Espessas, bem revestidas, com a face posterior (concha acústica) levemente arqueada, e rigidamente empinadas, verticais, com as pontas levemente arredondadas.
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PESCOÇO – de comprimento médio, arqueado e, em estação, mantido erguido. No trote, adianta o pescoço, portando a cabeça sutilmente à frente.
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TRONCO – De perfil, o comprimento do tronco, da ponta dos ombros ao extremo posterior da garupa, é ligeiramente maior que a altura na cernelha.
Linha superior – nivelada da cernelha à garupa.
Cernelha – (padrão não comenta).
Dorso – é reto e forte. De comprimento médio, sem ser curto nem excessivamente longo. O lombo é e, no ventre,
Peito – profundo e forte, sem ser muito largo, com o ponto mais baixo logo atrás dos cotovelos e no mesmo nível.
Costelas – bem arqueadas, desde a articulação com a espinha, achatando-se nos flancos, de modo a proporcionar liberdade de ação.
Ventre – ligeiramente esgalgado.
Lombo – tendido e seco, mais estreito que o tórax
Garupa – faz um ângulo com a linha superior, mas nunca a ponto de comprometer a propulsão dos posteriores.
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MEMBROS
Anteriores – visto de frente, em estação, membros são moderadamente afastados, paralelos e retos. A ossatura é substanciosa sem ser pesada. O comprimento do membro, do cotovelo ao solo, é ligeiramente maior que a distância do cotovelo à cernelha.
Ombros – a escápula é inclinada, fazendo um ângulo, aproximado, de 45º com o solo. O úmero é ligeiramente angulado para trás, desde a ponta do ombro até o cotovelo, nunca vertical. Os músculos e ligamentos, que mantém os ombros articulados ao tórax, são firmes e bem desenvolvidos.
Braços – (padrão não comenta).
Cotovelos – trabalhando rente ao tórax e corretamente direcionados para a frente.
Antebraços – (padrão não comenta).
Carpos – fortes e flexíveis
Metacarpos – ligeiramente inclinados
Patas – de tamanho médio, ovais sem serem longas, compactas e bem revestidas entre os dedos e almofadas plantares. As almofadas são bem acolchoadas com a sola resistente. Em “stay”, as patas ficam corretamente direcionadas para a frente.
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Posteriores – visto por trás e em estação, os membros são paralelos e moderadamente afastados.
Coxas – bem musculadas e poderosas
Joelhos – bem angulados.
Pernas – (padrão não comenta).
Metatarsos – (padrão não comenta).
Jarretes – curtos com articulações bem definidas. Ergôs devem ser removidos.
Patas – de tamanho médio, ovais sem serem longas, compactas e bem revestidas entre os dedos e almofadas plantares. As almofadas são bem acolchoadas com a sola resistente. Em “stay”, as patas ficam corretamente direcionadas para a frente.
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Cauda – bem revestida, com o formato da cauda da raposa e inserida logo abaixo do nível da linha superior e, geralmente, portada acima da linha do dorso, fazendo uma graciosa curva em foice, quando o cão está em atenção, sem enrolar para os lados, nem achatar-se sobre o dorso. Em trabalho ou em repouso, é normal a cauda ficar caída. Pêlos, de comprimento médio, aproximadamente, do mesmo tamanho em todas as direções, conferindo o aspecto de uma escova redonda.
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Movimentação – a característica do Husky Siberiano é a movimentação suave e fluente e, tão leve, que parece não fazer o menor esforço. Rápido e ágil, devendo ser apresentado nas exposições com a guia frouxa. Para exibir, o alcance dos anteriores e a propulsão dos posteriores, o trote deve ser um pouco mais rápido. No exame de ida e volta, a passo, o Husky Siberiano não converge os membros numa trilha única, mas à medida que a velocidade aumenta, os membros convergem e se aproximam gradualmente, até que as almofadas plantares pisem sobre a linha da projeção no solo, do eixo longitudinal do corpo. Conforme as pegadas convergem, os membros anteriores e posteriores movimentam-se no mesmo alinhamento, com os joelhos e cotovelos movimentando-se corretamente direcionados para a frente. Cada membro posterior se move para alcançar a pegada do anterior do mesmo lado. Durante a movimentação a linha superior se mantém firme e nivelada.
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Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
Cabeça grosseira ou pesada, cabeça muito cinzelada.
Focinho pontudo ou grosseiro, focinho curto ou comprido, stop insuficiente, qualquer mordedura, que não em tesoura.
Orelhas muito grandes em proporção a cabeça, inseridas muito separadas, sem ser fortemente eretas.
Olhos de inserção oblíqua ou muito próximos.
Pescoço muito curto e grosso, pescoço muito longo.
Ombros retos, ou soltos.
Peito muito largo, costelas em barril, sem curvatura ou fracas.
Dorso frágil ou selado, dorso carpeado, linha superior inclinada.
Metacarpos fracos, ossos muito pesados, muito estreito ou frente muito larga, cotovelos abertos.
Joelhos retos, jarretes de vaca, posteriores muito fechados ou abertos. Dedos fracos ou espalmados, patas muito grandes e grosseiras, patas muito pequenas e delicadas; desvios para dentro ou para fora.
Cauda quebrada ou enrolada, excessivamente emplumada, de inserção muito alta ou baixa.
Movimentos curtos, saltitante ou arritmada, bamboleante ou desajeitado, movimento cruzado, movimentação de caranguejo.
Pelagem longa, áspera ou felpuda, textura muito áspera ou sedosa, trimming de pelagem fora das regiões permitidas.
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DESQUALIFICAÇÕES – as gerais e mais:
machos, acima de 60 cm
fêmeas, acima de 56 cm
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe