Ferrets
Publicado originalmente no Alcon News
Simpáticos e brincalhões, capazes de trazer muita diversão para dentro de casa, os Ferrets são uma boa opção de animal de estimação para quem está em busca de uma companhia mais “arteira”. Em matéria de comportamento, algo entre um cão e um gato. São animais curiosos, que gostam de xeretar tudo e meter-se em frestas e atrás de móveis. Podem ser mantidos sozinhos, porém quando em pares ou grupos maiores, executam comportamentos curiosos e são ainda mais divertidos.
Não se sabe com certeza a origem do Ferret domesticado. A maioria das evidências suporta a idéia de que foram originados do furão europeu há cerca de 2000 ou 3000 anos. O Ferret atual seria um “primo” do furão. Isto seria mais ou menos como comparar o parentesco dos lobos com os cães domésticos. A ausência de documentação que comprove a origem dos Ferrets deve-se, em parte, ao fato de que ele era utilizado pelas classes sociais mais baixas, para caçar coelhos, pequenos roedores e também para manter a casa livre de ratos e outros animais, como serpentes. Alguns documentos gregos datados de 450 a.C., de Arsitófanes e mais tarde também de Aristóteles, assim como alguns documentos romanos, faziam referência ao emprego dos Ferrets para estas atividades.
No Brasil, sua venda á controlada pelo IBAMA, que só permite a comercialização de animais castrados, já que sua reprodução é proibida no país. Esta medida serve para evitar o risco de desequilíbrio ecológico, pois no Brasil o Ferret não possui predadores naturais e uma vez solto na natureza poderia causar graves
danos ao meio ambiente. Todos os animais importados devem estar “microchipados”, para sua identificação eletrônica.
Características
Os ferrets são animais curiosos, que gostam de xeretar tudo e meter-se em frestas e atrás de móveis
Os Ferrets (Mustela furo ou Mustela putorius furo) são animais mamíferos, da Ordem Carnívora e pertencentes à família Mustelidae, da qual também pertencem os Furões, Minks, Martas e Arminhos. Por tratarem-se de animais carnívoros, não devem ser confundidos com os roedores (Ordem Rodentia). Suas características anatômicas e hábitos são muito diferentes. Possuem um corpo roliço e comprido, sendo que os machos geralmente são maiores que as fêmeas e apresentam algo parecido com um umbigo “saltado” na região ventral.
A palavra Ferret vem do Latim furonem, que significa ladrão. Deve-se ao seu hábito de “roubar” e esconder diferentes objetos. Já putorius deriva de putor, que em Latim significa fedor. Esta referência é devida ao característico odor de uma substância usada para lubrificar os pêlos, produzida por glândulas localizadas próximas às orelhas.
Possuem também outras duas glândulas localizadas próximas à base da cauda, produtoras de almíscar, uma substância que serve entre outras funções para demarcar território e atração no período reprodutivo. Como os animais que aqui chegam são castrados, estas duas glândulas já foram removidas.
Seu padrão de cores é diverso, com variedades champanhe, canela, albino, “sable”, etc. Geralmente a “máscara” facial desenvolve-se após a segunda ou terceira semana de vida. Vivem em torno de 6 a 10 anos. Exigem alguns cuidados especiais, assim como cães e gatos, em relação a vacinas, corte de unhas e banhos.
Alimentação
A Digestão dos Ferrets dura cerca de 2 a 3 horas
Os Ferrets possuem um sistema digestivo bastante curto. Seu processo de digestão dura cerca de 2 a 3 horas. Assim como acontece com vários mamíferos carnívoros situados no topo da cadeia alimentar, não há presnewença do ceco. Nos herbívoros, o ceco, que é uma bolsa localizada na junção entre o intestino delgado e o intestino grosso, é bastante largo. Pela ausência de ceco, os Ferrets não são capazes de digerir plantas, pois não conseguem quebrar a celulose. Este é um dos motivos pelos quais os Ferrets devem ter acesso a uma ração balanceada e específica para a espécie.
A alimentação improvisada destes animais, com uso de pão, frutas, chocolate, ração para gatos e biscoito para cães, pode causar uma série de problemas associados ao desequilíbrio nutricional. Entre estes problemas podemos citar a queda excessiva de pêlos, problemas oftalmológicos e má formação óssea.
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