Ovelha Dolly, o primeiro animal clonado do mundo, é sacrificada
LONDRES — A ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado do mundo, foi sacrificada nesta sexta-feira, com uma injeção letal, aos seis anos de idade, informaram seus criadores, do Instituto Roslin, da Escócia.
Dolly havia contraído uma doença pulmonar progressiva, provavelmente derivada da clonagem, segundo os críticos da experiência.
As ovelhas vivem uma média de sete a 15 anos, de acordo com os especialistas.
O nascimento de Dolly, em julho de 1996, mobilizou as atenções de todo o mundo e acendeu a polêmica sobre a prática da clonagem e seu uso com seres humanos.
Harry Griffin, presidente do Instituto Roslin, comentou que infecções pulmonares são comuns em ovelhas velhas.
“Estamos realizando uma autópsia completa e divulgaremos qualquer descoberta significativa”, disse Griffin, no comunicado em que anunciou a morte de Dolly.
Quando Dolly nasceu, Griffin defendeu a criação do animal e disse que essa pesquisa poderia ajudar a produzir novos tratamentos para muitas doenças.
A Dolly foi clonada a partir da extração do núcleo de uma célula da glândula mamaria de um animal adulto de seis anos, que foi inoculado no óvulo de outra ovelha, da qual também foi retirado o núcleo celular.
Em abril de 1998, Dolly tornou-se mamãe ao dar à luz uma ovelha chamada Bonnie.
No final do ano passado, a empresa Clonaid, fundada pelo grupo dos Raelianos, que acredita que a humanidade foi criada por extraterrestres, anunciou o nascimento do primeiro bebê clonado.
Mas, a comunidade científica duvida desse nascimento, já que a experiência não foi verificada com testes de DNA por uma fonte independente.
FONTE: cnn.com.br
(Com informações da Reuters)