Albinismo
A palavra albinismo deriva do latim albus (branco) e se refere à incapacidade de um indivíduo ou animal de fabricar um pigmento denominado melanina (do grego melan , negro), que dá cor à pele e protege da radiação ultravioleta tanto do Sol.
Albinismo é a ausência parcial ou total do pigmento melanina na pele, no cabelo e nos olhos. Pessoas de pele clara e rosada, olhos azul acinzentados ou róseo-claros e cabelos esbranquiçados sofrem de albinismo, uma patologia congênita em que os pais, não necessariamente albinos, são portadores do gene causador da doença. Na fecundação, se os dois genes se juntam, as células do bebê não são programadas para produzerem a melanima.
Em algumas espécies, anomalias do tipo albinismo, as leucoses e outras anomalias de pigmentação são causadas por uma reprodução seletiva e a aparência de cores incomuns nestes animais é normal. Os animais com Leucoses podem no início aparecer albinos, mas o pigmento nestas criaturas não é inteiramente ausente; na maioria de casos é retido nos olhos.
O albinismo é muito raro. Quando ocorre no habitat selvagem os animais têm uma taxa muito baixa de sobrevivência. No cativeiro a taxa da sobrevivência é boa, mas raramente se vê um albino. Tal é a raridade dos animais albinos que, e dos seus primos brancos ligeiramente menos raros, são freqüentemente considerados sagrados. Isto se aplica aos elefantes brancos na Tailândia e ao gado branco na Índia.
Diferentes alterações dos genes podem causar albinismo. Por exemplo, a falta de alguma das enzimas sintetizadoras da melanina ou a incapacidade da enzima para entrar nas células responsáveis pela pigmentação e transformar o aminoácido tirosina, a base para construir o pigmento, em melanina.
Isto é, no caso do albinismo, o indivíduo ou animal possui melanócitos, onde se gera a melanina, mas uma disfunção não permite que estas células fabriquem o pigmento.
O albinismo é uma disfunção universal que pode afetar tanto o homem como a mulher e também afeta os animais. É muito freqüente em ratos, coelhos, cavalos, porcos, peixes, tubarões e tigres.
As pessoas ou animais com albinismo têm muito pouca ou nenhuma pigmentação em em seus olhos, pele ou cabelo. Os cabelos, as sobrancelhas e as pestanas são totalmente brancas ou de um amarelo muito pálido, a tez é extremamente clara e os olhos podem chegar a ser rosados. A despigmentação com que nascem não se modifica com a idade.
Os albinos têm dificuldade de enxergar em lugares muito claros e podem sofrer queimaduras por radiação solar muito facilmente, sendo muito provável que desenvolvam câncer de pele caso não se protejam adequadamente.
O albinismo pode se apresentar de forma total ou parcial, afetando respectivamente todo o corpo ou só determinadas zonas. A forma mais comum, no entanto, é a total.
O albinismo é hereditário e está condicionado a um gene pouco comum que gera certas características físicas e que tem caráter recessivo, não aparece em todas as gerações. Estima-se que uma em cada 17.000 pessoas são albinas.
Quando um dos pais possui o gene recessivo do albinismo, existe a probabilidade de transmissão de 25% em cada gravidez. De cada quatro filhos, um pode apresentar a doença. No entanto, no caso do nascimento de filho saudável, há 50% de possibilidade de ele ser portador do gene e gerar filhos com albinismo.
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe