Saúde Animal

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Akita




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akita15SUA HISTORIA

Proveniente da Província de Akita na Ilha de Honshow é reconhecido como Patrimônio Natural Nacional do Japão.

Cão do tipo Spitz ou seja: cão de orelhas triangulares, cauda enroscada com a mesma aparência das raças nórdicas como o Husky, Samoyeda, Malamute do Alaska.

Sua origem mais admitida é a de que teriam sido feito cruzamentos entre o Kari, o mais antigo cão de Japão e o Chow Chines. Além de um excelente cão de guarda, foi criado também para a caça de grandes animais como o alce, o antílope, o porco do mato e o Yezo, um grande urso existente no Japão que pode chegar a até 350 kg.

Seus sentidos como a visão, o olfato, e a audição são muito apurados, isto faz do Akita um ótimo cão de guarda.

É um cão extremamente quieto, seu latido é considerado um alerta real, pois só late quando há alguma coisa errada.

SUA EVOLUÇÃO

Na época chamada de Edo que foi de 1.603 à 1.867, apenas aos nobres era dado o direito de Ter um Akita, que era homenageado em cerimonias especiais.

Na era MEIJI que foi de 1.868 à 1.912 o Akita foi usado como cão de combate pois era moda no Japão como as rinhas de hoje. Nesta época o Akita foi cruzado com o Tosa , um forte cão japonês.

Por volta de 1.930 felizmente esses combates foram banidos pelo prefeito da província de Akita e a raça voltou a sua função inicial, que era a caça.

Em 1.927 para a preservação da pureza da raça que por pouco não foi extinta, foi criada a “Sociedade Akita Inu Hozankai “do Japão.

Quando em 1.931 foi considerado Patrimônio Natural Nacional, o governo japonês tomou todas as precauções para preservar a raça, até o ponto de interditar sua exportação.

Até hoje o Akita é tão importante para o Japão que o governo se encarrega de manter um campeão Akita, mesmo que seu proprietário não tiver condições de faze-lo. No Japão é chamado de “Ichi-Ban” que significa “numero um”. A raça foi introduzida na Europa por volta dos anos 70. A introdução da raça nos Estados Unidos se deu após a guerra. Lá chegando houve uma mestiçagem com cães do tipo molosso e com pastores alemães, por volta de 1.940.

A grande diferença entre os dois tipos: o japonês e o americano fizeram com que ambos países desenvolvessem seus tipos separadamente criando assim o japonês do tipo spitz; focinho mais fino, orelhas eretas, não muito grandes e inclinadas para a frente, sua estrutura física moderadamente robusta, tipo de raposa.

O americano como característica uma estrutura física mais robusta, suas orelhas maiores, o focinho mais grosso e quase sempre de mascara negra, alem de poder ser malhado.

Depois de muito tempo, isto é em 1.992 ao padrão japonês foram acrescentados alguns detalhes que destinguiam os dois tipos, como a mascara negra, que foi considerado como falta e a cor malhada não considerada como preferida.

Assim seguiram os dois tipos, um caminho feito lado a lado até que em Junho de 1.999 a FC I (Federação Cinológica Internacional) dividiu definitivamente o Akita em duas raças diferentes, todos os Akitas tem até o dia 31/ 12/99 para serem avaliados por trens juizes, os quais decidirão a qual tipo pertencem os exemplares.

Os nomes terão as seguintes definições: o americano passa a ser chamado de ” GRANDE CÃO JAPONES” , o japonês continua a chamar-se “AKITA” e segue seu antigo padrão. Outra definição importante é a proibição dos cruzamentos entre as duas raças à partir de 01/01/2.000.

UMA LENDA – CURIOSIDADE

akita14A lenda mais bonita e mais conhecida no Japão é a do cão chamado “Hachiko “.

“Hachiko” nasceu na província de Akita no ano de 1.923, seu proprietário , o professor Eisaburo Ueno do Departamento de Agricultura da Universidade Imperial que residia próximo a estação de trem de Shibuya, tomava o trem para trabalhar todos os dias, sempre acompanhado de Haciko que o esperava até a volta no fim do dia.

No dia 25 de maio de 1.925 quando Hachiko tinha por volta de 16 meses de idade, foi a estação esperar seu dono, como fazia todos os dias. Mas, naquela tarde Eisaburo havia falecido na Universidade em que trabalhava e sua espera foi em vão.

Durante os 10 anos que se seguiram Hachiko voltou todos os dias até a estação para esperar seu dono. Até que em 1.934 morreu. Em sua homenagem foi erguida uma estátua na estação de Shibuya, um tributo à fidelidade e lealdade da raça.

Também é considerado um amuleto de boa sorte. Ao nascimento de uma criança, a família recebe uma estatueta de Akita como desejo de saúde , felicidade e vida longa.

Quando há alguém doente, amigos dão ao enfermo esta estatueta, desejando pronta recuperação.

BELEZA

A escovação é importante para manter o pelo do Akita sempre bonito, principalmente na época da troca, onde o subpêlo e o pelo morto devem ser retirados.

Sua pelagem é semi longa, mas não causa maiores problemas. Os banhos devem ser dados ao menos 1 vez por mês. A limpeza dos ouvidos deve ser feitas à cada 15 dias.

akita3PADRÃO – FCI-255 b (Manual de Exposição da Confederação Brasileira de Cinofilia – Bruno Tausz)

ASPECTO GERAL: de porte grande, construção sólida, bem proporcionado e substancioso, características de sexualidade bem definidas, com uma figura de elevada nobreza e dignidade em sua modéstia; valentão por constituição.

PROPORÇÕES IMPORTANTES: a relação de proporção entre a altura na cernelha e o comprimento do tronco é 10:11, sendo, nas fêmeas, ligeiramente mais longo.

TEMPERAMENTO E COMPORTAMENTO: decidido, fiel, dócil e receptivo. CABEÇA: crânio proporcional ao tronco. Testa larga com um stop bem definido e um sulco sagital bem visível mas, sem rugas. Bochechas, moderadamente, desenvolvidas. A cana nasal é reta com a trufa volumosa e preta, sendo admitida a trufa cor de carne para os exemplares brancos. Focinho de comprimento moderado, largo na raiz, diminuindo sem ser bicudo. Os lábios são bem fechados. Os dentes, fortes articulados em tesoura.

OLHOS: relativamente pequenos, triangulares, bem separados, de cor marrom escura. Melhor a cor mais escura.

ORELHAS: relativamente pequenas, grossas e triangulares, ligeiramente inclinada para a frente e eretas e inclinadas para frente, moderadamente separadas e sutilmente arredondada nas pontas.

PESCOÇO: grosso e musculoso, sem barbela e proporcional à cabeça.

TRONCO: dorso reto e forte. Lombo largo e musculoso. Peito profundo e antepeito bem desenvolvido. Costelas moderadamente arqueadas e o ventre bem recolhido.

CAUDA: de inserção alta, grossa e portada sempre bem enroscada sobre o dorso. Se for esticada, a ponta quase toca o jarrete.

MEMBROS ANTERIORES: ombros moderadamente inclinados e desenvolvidos, membros retos e boa ossatura, cotovelos bem ajustados.

MEMBROS POSTERIORES: bem desenvolvidos, fortes e, moderadamente, angulados. PATAS: fortes, redondas, arqueadas e compactas.

MOVIMENTAÇÃO: elástica e potente.

PELAGEM: pêlo duro e reto, com um subpêlo macio e denso; a cernelha e a garupa são revestidos com uma pelagem ligeiramente mais longa; os pêlos da cauda são ligeiramente mais longos.

COR: ruivo (vermelho), sésamo (gergelim), tigrado e branco. Com exceção do branco, todas essas cores deverão ter “URAJIRO”. (URAJIRO = pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo e no pescoço, no peito, toda a linha inferior e face medial dos membros).

TALHE: altura na cernelha: machos 67 cm. fêmeas 61 cm. Com uma tolerância de, mais ou menos, 3 cm.

FALTAS:

qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
Máscara preta deve ser considerado falta.
Manchas brancas são toleradas, mas a ausência delas é preferível.
Medo.
Prognatismo superior ou inferior.
Língua manchada.
Características de sexualidade reversas.
Íris de cor clara.
Falta de dentes.
Cauda curta.
DESQUALIFICAÇÕES:
Orelhas caídas ou semicaídas.

Cauda pendente.

Pêlos longos (peludo).
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lucia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe