Aidi – Cão dos Atlas
Pouco sabemos desta raça nacional de Marrocos, a qual os cinófilos deste pais atribuem ótimas qualidades de cão guardião e defensor.
O branco é a cor preferível para este cão, mas ele existe em várias cores. A pelagem é densa e tem todo o aspecto de um velo de carneiro. Deste modo, oferece ao animal proteção contra o calor diurno do deserto e contra o frio da noite nos montes Atlas.
PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz
Padrão FCI nº FCI N° 247 / 22.04.1996 / GB. Data da publicação do padrão original válido: 01/09/1969
Origem: Marrocos;
Nome de origem: Aïdi;
Utilização: não existem pastores no Atlas. O Cão marroquino que vive nas nossas montanhas jamais guardaram o rebanho da mesma maneira atribuída àquele tipo de trabalho europeu. O Aidi é um cão de montanha e, como tal, indicado para defender as barracas pertencentes a seus donos, da mesma forma que proteger o gado de possíveis ataques de animais selvagens.
Classificação FCI – grupo 2 – Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços;
seção 2.2 – Tipo Molosso, Montanhês.
Sem prova de trabalho;
ASPECTO GERAL – cão bem rústico e conciso, notável por sua força e nobreza; musculoso, sensível, solidamente construído, sem ser pesado e dotado de pelagem grossa que o protege das intempéries das montanhas de sua origem; essa pelagem forma uma couraça que o protege nas lutas que tem que manter com os chacais e outros predadores.
Sua expressão é alerta, direta e decisiva como convém a um cão de vigia, sempre pronto par cumprir sua função de guardião. Em certas regiões, costuma-se cortar as orelhas e a cauda dos cães de trabalho; sendo essa prática indesejável.
TALHE – altura na cernelha: 52 to 62 cm.
– comprimento: (padrão não comenta).
– peso: (padrão não comenta).
TEMPERAMENTO – (padrão não comenta).
PELE – (padrão não comenta).
PELAGEM – pêlos muito grossos, razoavelmente longos, densos, em torno dos 6 cm de comprimento exceto para o focinho e orelhas onde é mais curto e mais fino. No pescoço e sob a garganta, os pêlos formam um tufo, principalmente nos machos. Os culotes e a cauda são revestidos com uma pelagem franjada e densa.
COR – muito variável; areia, fulvo (ou baio), branco, esmaecido, ruivo, tigrado, branco e preto, branco e fulvo com mais ou menos encarvoado, tricolor etc.; uma marcação, freqüentemente, observada é a formação de manto e boné (marcação na cabeça), separada por uma gravata, com uma faixa que aumenta, trufa e lábios fortemente pigmentados (marcação de são bernardo).
CABEÇA – cabeça de urso, delgada e bem proporcionada ao conjunto do corpo; seu aspecto geral é cônico, arcos zigomáticos não cinzelados servindo par unir sem stop, o crânio com o focinho.
Crânio – plano e largo; um sulco sagital aparente mas moderado embora a crista occipital seja pouco visível.
Stop – oblíquo e muito ligeiramente marcado.
Focinho – coniforme como o crânio; ligeiramente menor que o crânio numa proporção de 5:6.
Trufa – preta ou marrom de acordo com a cor da pelagem, bastante larga e narinas bem abertas.
Lábios – delgados, ajustados, pretos ou marrons de acordo com a cor da pelagem.
Mordedura – dentes fortes, dentes firmemente inseridos, brancos e uniformes; qualquer prognatismo é inaceitável.
Olhos – de tamanho médio, escuros qualquer que seja a cor da pelagem; as rimas das pálpebras ligeiramente oblíquas e bem pigmentadas, parecendo pintadas em cães de pelagem clara; expressão muito alerta, atenta e vigilante.
Orelhas – de comprimento médio com as pontas ligeiramente arredondadas; de inserção oblíqua revelando o crânio; portadas semi-caídas, voltadas para a frente quando o cão está em alerta e, às vezes, deitada
PESCOÇO – forte, musculoso, sem barbelas.
TRONCO –
Linha superior – dorso largo, musculoso, de comprimento médio, seguido por um lombo também musculoso e ligeiramente arqueado; a linha de dorso deve ser vistosa sem ser selada ou de perfil afundado.
Cernelha – (padrão não comenta).
Dorso – bem direcionados, cernelha bem marcada. Ascendente em direção à garupa
Peito – de largura suficiente, muito profundo, bem baixo atingindo no mínimo o nível dos cotovelos;
Costelas – ligeiramente arqueadas.
Ventre – esgalgado atrás das falsas costelas sem, contudo, parecer um whippet.
Lombo – (padrão não comenta).
Garupa – com os íleos bem pronunciados; coxas musculosas sem serem pesadas e mais para jarretes curtos.
MEMBROS
Anteriores – solidamente construídos, moderadamente musculados.
Ombros – (padrão não comenta).
Braços – (padrão não comenta).
Cotovelos – (padrão não comenta).
Antebraços – (padrão não comenta).
Carpos – (padrão não comenta).
Metacarpos – curtos e quase retos. Ergôs não são admitidos.
Patas – notadamente redondos, almofadas duras; unhas fortes cuja cor varia com a cor da pelagem.
Posteriores –
Coxas – (padrão não comenta).
Joelhos – ângulação dos joelhos bem obtusa.
Pernas – (padrão não comenta).
Metatarsos – (padrão não comenta).
Jarretes – angulação dos jarretes bem obtusa.
Patas – notadamente redondos, almofadas duras; unhas fortes cuja cor varia com a cor da pelagem.
Cauda – longa, atingindo, no mínimo o nível dos jarretes, inserida no prolongamento da linha superior, portada baixa e ligeiramente encurvada quando em repouso. A cauda é muito peluda e a riqueza da franja é sinal de pureza rácica. Em movimento o cão porta a cauda muito mais elevada, mas em nenhum caso a cauda pode enrolar-se sobre o dorso.
Movimentação – (padrão não comenta).
Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
DESQUALIFICAÇÕES – as gerais e mais:
– olhos de falcão (amarelos),
– pelagem curta,
– cauda encaracolada,
– franjas insuficientes,
– focinho pontiagudo,
– orelhas portadas eretas.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe