Pug
Este cãozinho charmoso, mascarado, de cara achatada, olhos saltados e cauda enroscada, pode mesmo encher a casa de alegria. Sua energia e simpatia são contagiantes. Adora correr e pular sobre as pessoas, transformando qualquer momento numa verdadeira festa. Recebe as visitas como um verdadeiro anfitrião, animado e solícito, reunindo sobre si o foco das atenções, pois é impossível resistir a tanta empolgação.
As vezes cai num sono profundo, merecido depois de tantas gracinhas.
Por ser um cão de companhia, adora ficar junto das pessoas da casa, mas pode ser também um ótimo cão de guarda, ideal para lugares pequenos, pois é limpo e quieto e extremamente alerta com estranhos.
ORIGEM DA RAÇA
Pistache H. Vale do Balui- Macho
JCH, CH, GRCH e CHPan
Prop. – Canil Kailas Kennel
De origem chinesa, o PUG foi levado à Holanda por volta do século XVI pela Companhia Mercante de Navegação Holandesa, dita Companhia das Índias, e foi bastante apreciado pelas damas da sociedade como cão de colo. Depois chegou à Inglaterra que o adotou e mais tarde redigiria o seu padrão. Antes, porém, no início do século XVII, já era difundido em vários países europeus como Itália, França, Espanha e Alemanha. Sempre tido como animal de estimação da nobreza e alta sociedade, sua trajetória remonta os episódios com Napoleão Bonaparte, Willian the Silent, o rei da Holanda e mais recentemente com o Duque de Windsor.
Sem o aviso de um pequeno Pug, Willian teria morrido nas mãos dos espanhóis. O latido de alerta do cão avisou sobre a invasão e salvou uma vida real. O Pug tornou-se o cão oficial da corte, e o túmulo de Willian exibe, além dele, seu querido cão de estimação.
Contudo, sua origem permanece menos certa que os serviços que presta. Ele pode ter ascendência asiática ou européia e o nome provavelmente pode se referir a um tipo de sagüi de aparência (também chamado de Pug).
Possui também outros nomes como por exemplo: Mops do verbo “Moppen” que significa “de aspecto franzido”, na Alemanha.
Os ingleses o batizaram de Pug ou “Pug-Dog”, isto é “coisa diminuta”, “cão diminuto”.
O nome Carlino ou Carlini foi usado pela primeira vez na França, pelo aspecto cômico, curioso e mal-humorado ao mesmo tempo, que lhe conferem as rugas e a pigmentação particular do rosto, o nome de um ator, célebre no papel de Arlequim, com o qual o rosto redondo, com mascara preta, revelava certa afinidade.
No Brasil a difusão da raça ainda é muito pequena, mas basta que seja um pouco divulgada para demonstrar seu potencial de carisma que há muito já foi descoberto pelo mundo.
Padrão Oficial da Raça
APARÊNCIA GERAL: Quadrado e massudo, apresenta-se Multum in parvo (muita substância em pequeno volume), o que transparece em sua forma compacta.
TALHE: – a altura e o comprimento não são comentados pelo padrão
PESO: – ideal 6,3 e 8,1 quilos.
PELAGEM: fina, lisa, macia, curta e brilhante.
COR: prateado, abricó, castanho, preto; em nítido contraste com a cor da faixa preta no dorso o mais escuro possível, que se estende do occipital à raiz da cauda, e é à máscara, no focinho, nas orelhas e bochechas e o diamante na testa.
CABEÇA: grande, arredondada.
CRÂNIO: sem sulco mediano.
STOP: padrão, não comenta.
OLHOS: muito grandes, de formato globular, escuros, brilhantes, expressão doce e alerta.
ORELHAS: finas, pequenas, macias como veludo. Há dois tipos:
– Orelha em rosa, pequena, caída, dobrada para trás, exibindo a face interna.
– Orelha em botão, caída para frente, com a ponta pousando junto ao crânio, abotoando o pavilhão auditivo e apontando para os olhos. Dá-se preferência a orelha botão.
FOCINHO: curto, rombudo, quadrado, sem ser projetado para cima, com rugas claramente definidas.
TRUFA: preta.
LÁBIOS: padrão, não comenta.
MORDEDURA: ligeiramente prognata inferior. O maxilar inferior largo; incisivos inferiores, praticamente em linha reta.
TRONCO: curto e compacto. Linha superior reta e de nível.
PESCOÇO: forte, grosso, levemente arqueado, bom comprimento.
DORSO: curto e compacto.
LOMBO: curto e forte.
COSTELAS: bem arqueadas.
PEITO: Largo.
MEMBROS: ombros bem inclinados.
ANTERIORES: muito fortes, retos, de comprimento moderado e bem ajustadas ao corpo.
POSTERIORES: muito fortes, de comprimento moderado, joelhos bem angulados e bem ajustados ao corpo. Visto por trás, retos e paralelos.
PATAS: ovais, com dedos separados, unhas pretas.
CAUDA: inserção alta, enrolada em aspiral, o mais apertado possível, pousada sobre a anca, duplamente enrolada é altamente desejável.
MOVIMENTAÇÂO: Os membros movem-se nos planos paralelos, dos ombros e corretamente direcionados para a frente. Usa os membros anteriores com decisão, com bom alcance à frente e os posteriores movendo-se livremente fazendo pleno uso da articulação do joelho. Um leve roll nos posteriores é típico na movimentação.
FALTAS: avaliadas conforme a gravidade.
FALTAS GRAVES: desvio lateral do maxilar, dentes ou língua aparentes, com a boca fechada, são defeitos muito graves.
NOTA: Os machos devem apresentar os dois testículos, visivelmente normais, bem acomodados na bolsa escrotal.
CUIDADOS ESPECIAIS
Todler’s Chantaine Brut – Canil Kailas Kennel
Quando as fêmeas forem criar a atenção deve ser redobrada e o veterinário deve estar em alerta. Devido o focinho muito curto os filhotes devem nascer rápido para evitar morrerem asfixiados. É normal perder algum filhote durante o parto.
Por sua pelagem curta não requer muitos cuidados com higiene. Enquanto filhote um banho mensal é suficiente para a conservação da limpeza, o Pug não é um cão de cheiro forte, mas as rugas do rosto devem ser limpas com algodão embebido em água com Higiapele misturados na mesma proporção, uma vez a cada cinco ou seis dias. os ouvidos devem ser limpos semanalmente com cotonete numa solução de álcool com algumas gotas de iodo.
O Pug é um cão sem muita pelagem por baixo, por isso sente um certo frio se deixá-lo dormir ao relento, principalmente nas épocas de maior frio ou quando houver queda de temperatura.
Por ter o focinho extremamente curto, sua pré-disposição a má respiração faz com que tenhamos certos cuidados com gripes e resfriados, e possam vir a trazer maiores complicações, por isso mantenha-o longe de geladeiras e jamais dê a ele nada gelado.
Porém, mesmo no inverno, não agasa-lhe muito seu cão, ele deve ter sua resistência abalada se for colocado roupas e tirado roupas, este tira e pôe altera a temperatura do animal, e conseqüentemente sua saúde.
As informações deste artigo foram fornecidas pelo Canil Kailas Kennel – propriedade de Solange Loiola – Valinhos- SP
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe