Saúde Animal

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Galinhas são mutiladas e forçadas a viver entre cadáveres em granjas

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-13 de Março de 2017-

Imagens angustiantes revelam as condições miseráveis suportadas por galinhas em granjas que parecem campos de concentração e que fornecem ovos para supermercados. (veja o vídeo logo abaixo).

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Um vídeo mostra as aves gritando em gaiolas enfileiradas. As cenas fazem parte de uma investigação realizada ao longo de um ano pela organização de direitos animais Viva.

As gaiolas foram projetadas para dar às galinhas mais “liberdade” após gaiolas em bateria serem proibidas em 2012.

Porém, os ativistas que visitaram granjas em todo o Reino Unido – todas credenciadas com os códigos de prática British Lion Quality – afirmam que as condições permanecem terríveis.

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Eles visitaram granjas de grande porte – com e sem gaiolas – em todo o Reino Unido entre 2015 e 2016 com o intuito de expor as condições experimentadas pelas galinhas poedeiras.

Os granjas são obrigados a manter as aves em ambientes internos para evitar a gripe aviária, uma restrição que está em vigor desde o dia 6 de dezembro.

De acordo com as regras da União Europeia, eles foram autorizados a continuar a rotular a carne e os ovos como “livres de gaiolas’’ até o dia 28 de fevereiro. Após a data, isso já não era permitido e os exploradores deveriam rotular os produtos como provenientes de aves “criadas em galpões”.

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Durante as filmagens em uma granja, Julia Gellatley, fundadora e diretora de Viva, diz: “Este lugar é como um campo de concentração”. Essas chamadas gaiolas de enriquecimento que supostamente se preocupam em fornecer “bem-estar” são absolutamente terríveis.

“As gaiolas são empilhadas uma em cima da outra nessas fileiras que ocupam que espaço? Não sei, talvez 200 metros (650 pés)”, ressaltou Gellatley.

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Segundo a reportagem do Daily Mail, os ativistas visitaram granjas em toda a Inglaterra, desde a costa sul até o norte do condado. Em uma propriedade, eles afirmam que encontraram até 400 mil aves amontoadas em um único galpão e as galinhas tinham um espaço do tamanho de um cartão postal para abrir suas asas.

Imagens chocantes mostram cadáveres mutilados deitados no chão imundo entre aves vivas. Alguns corpos foram deixados nessa situação por tanto tempo que restavam apenas penas e ossos.

Outra cena mostra os pintinhos que têm seus bicos cortados em uma correia transportadora. Pilhas de galinhas mortas e descartadas são amontoadas em uma cova repleta de larvas na mesma granja, enquanto a maioria das aves em todos os locais possui poucas penas e seus bicos foram mutilados.

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Nos lugares “livres de gaiolas”, as galinhas são mantidas em condições igualmente apertadas – desta vez em um galpão mal iluminado, sem uma folha de grama à vista.

A autora do documento Claire Palmer enfatiza que a investigação mostra que, independentemente dos rótulos das embalagens, ovos causam dor, danos à saúde e sofrimento em uma escala inaceitável.

“Quatro anos após a gaiola em bateria, 18 milhões de galinhas permanecem encarceradas em gaiolas e aquelas classificados como ‘livres de gaiolas’ são apenas minimamente melhores”, destaca.

“Os clientes que compram ovos de ‘bem-estar superior’ podem não saber que estão financiando o encarceramento das galinhas pelas mesmas empresas. Os consumidores britânicos estão sendo enganados e nós os instamos a não apoiarem a crueldade e se tornarem veganos”, completa.

Fonte: Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais