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Spaniel do Tibet – Tibetan Spaniel




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destaque_tibetan2Pouco é o que sabe a respeito da origem deste pequeno spaniel oriental e somente pode-se aventurar hipóteses. Já dissemos que o povo do Tibet enviava a Pequim, ao imperador do Celeste Império, presentes anuais. Não se deve excluir, portanto, a possibilidade de que o imperador retribuísse a oferenda de cães tibetanos com cães chineses igualmente preciosos. Talvez fossem happa, considerados por alguns como antepassados do pequinês e do carlino (pug), e, portanto teriam intervindo na formação do spaniel tibetano.

Um cão parecido com o tibetan spaniel também era conhecido na Coréia, no reino de Silla, no principio do século VIII da nossa era. A Coréia do Sul, tinha, então, relações com o Japão e alguns exemplares deste tipo foram levados como presente ao imperador das ilhas japonesas por enviados da casa real de Silla, precisamente no ano 732 D.C. O spaniel japonês (tchin) ter-se-ia originado daqueles cães. Algumas fontes veriam precisamente nos tchin os cães presenteados pela região de Shinra (Coréia) ao imperador do Japão, e pode-se considerar que as diferenciações prosseguiram com o tempo até alcançar o tipo moderno de tchin. De Tudo isto podemos deduzir que o tibetan spaniel é o tchin em sua antiga forma.

destaque_tibetanPADRÃO DA RAÇA – SPANIEL DO TIBET- Bruno TauszPadrão FCI nº 231 – 11 de maio de 98 / P.
Data da publicação 24/06/1987.
Origem: Tibete.
Nome de origem: Grã-Bretanha.
Utilização: cão de companhia.
Classificação FCI – grupo 9 – Cães de Companhia;
– Seção 5 – Raças Tibetanas.
– Sem prova de trabalho.ASPECTO GERAL – pequeno, ativo e alerta. Silhueta bem equilibrada, tronco ligeiramente mais longo que a altura na cernelha.
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PROPORÇÕES – (padrão não comenta).
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TALHE – altura na cernelha: 25,4 cm.
– – comprimento: (padrão não comenta).
– peso: ideal 4,1 a 6,8 quilos.
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TEMPERAMENTO – alegre e autoconfiante, altamente inteligente, arredio para com estranhos. Alerta, leal mas independente.
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PELE – (padrão não comenta).
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PELAGEM – a pelagem externa é sedosa, lisa nas faces e região anterior dos membros, de comprimento moderado no tronco mas, caindo mais para achatadas. Subpêlo fino e denso. Orelhas e região posterior dos membros requintadamente franjadas, cauda e culotes bem guarnecidos de pêlos mais longos. Sem exageros, as fêmeas tendem a ter menos pelagem e juba que os machos.
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COR – todas as cores e mistura de cores são permitidas.
– –
CABEÇA – proporcionalmente ao tronco é pequena, de porte orgulhoso. Masculina nos machos mas sem rusticidade.
– Crânio – ligeiramente arqueado, largura e comprimento moderados.
– Stop – ligeiro mas definido.
– Focinho – de comprimento médio. Romboédrico e almofadado, sem pregas. Queixo revelando alguma profundidade e largura.
– Trufa – preferivelmente preta.
– Lábios – (padrão não comenta).
– Mordedura – ligeiramente prognata. Dentes regularmente inseridos e a mandíbula larga entre os dentes caninos. Desejável a dentadura completa. A língua e os dentes devem estar ocultos com a boca fechada.
– Olhos – marrom escuros, ovais, brilhantes e expressivos, de tamanho médio, inseridos moderadamente afastados mas de olhar direcionado para a frente. Orla das pálpebras pretas.
– Orelhas – de tamanho médio, pendentes, bem franjadas em cães adultos, inseridas moderadamente altas. Desejável um leve afastamento da cabeça mas sem esvoaçar. Orelhas longas, pesadas e de inserção baixa são atípicas.
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PESCOÇO – moderadamente curto, forte e bem inserido. Revestido com uma juba ou xale de pêlos longos, mais pronunciados nos machos que nas fêmeas.
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TRONCO – ligeiramente mais longo da cernelha à raiz da cauda que a altura na cernelha.
– Cernelha – (padrão não comenta).
– Dorso – nivelado
– Peito – (padrão não comenta).
– Costelas – bem arqueadas.
– Ventre – (padrão não comenta).
– Lombo – (padrão não comenta).
– Garupa – (padrão não comenta).
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MEMBROS
Anteriores – ossatura moderada; membros ligeiramente angulados mas de ombros firmes.
– Ombros – bem inclinados.
– Braços – (padrão não comenta).
– Cotovelos – (padrão não comenta).
– Antebraços – (padrão não comenta).
– Carpos – (padrão não comenta).
– Metacarpos – (padrão não comenta).
– Patas – de lebre. Pequenas e elegantes com franjas entre os dígitos freqüentemente estendendo-se além das patas. Patas arredondadas, de gato é indesejável.
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Posteriores – robustos e bem construídos.
– Coxas – (padrão não comenta).
– Joelhos – moderadamente angulados.
– Pernas – (padrão não comenta).
– Metatarsos – (padrão não comenta).
– Jarretes – bem curtos, visto por trás, verticais.
– Patas – de lebre. Pequenas e elegantes com franjas entre os dígitos freqüentemente estendendo-se além das patas. Patas arredondadas, de gato é indesejável.
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Cauda – de inserção alta, ricamente emplumada e, em movimento, é portada alta em anel ou sobre o dorso. (Em repouso a cauda portada pendente não deverá ser penalizada).
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Movimentação – veloz, reta, fluente e positiva.
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Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
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Faltas graves – (padrão não comenta).
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DESQUALIFICAÇÕES – as gerais.
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lucia Helena Salvetti De Cicco
Editora Chefe e Diretora de Conteúdo