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Bedlington Terrier




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bedlington2Alguns autores acreditam reconhecer no bedlington o produto de cruzamentos entre o dandie dinmont, o ottherhound e o whippet; outros, ao contrário, sustentam que é um derivado original do cão de coelhos, tão difundido na Inglaterra e Escócia no século XVIII. Duas características nos inlcinam a sustentar a primeira destas hipóteses: a estrutura dos membros posteriores, tipicas do cão de carreira pela angulação e tipo de musculatura, além do que se refere à sua constituição geral.

O Bedlington, realmente, constitui uma pequena maravilha, porque resume, pelo menos, três dos quatro tipos fundamentais de tipologia morfológica de Mégnin: graióide, como vimos, nos membros e o tipo de lebrel bracóide nas orelhas triangulares, caidas dos lados do crâneo; lupóide na construção típica e na acentuação dolicocéfala.

As primeiras noticias do bedlington correspondem a 1882. Até 1825, a raça era conhecida como Rothburny terrier, ou como fox terrier dos condados do Norte. Foi um pedreiro de Bedlington, Joseph Ainsley, quem deu o nome de sua aldeia à raça, logo reconhecida com esse nome pelo Kennel Club.

bedlingtonPADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz

Padrão FCI nº 009.
Origem: Grã-Bretanha;
Nome de origem: Bedlington Terrier;
Utilização: caça e companhia.
Classificação FCI — grupo 3 – Terrieres;
Seção 1. – de Grande e Médio Porte;
ASPECTO GERAL – gracioso, lépido, musculado, sem traço algum de fragilidade, nem falta de distinção. O conjunto da cabeça é em forma de pêra ou cuneiforme e sua expressão, em repouso, é toda doçura.

TALHE – altura na cernelha: 40,6 cm,
– ligeira variação, menor nas fêmeas e maior nos machos.
– – comprimento: (padrão não comenta).
– peso: entre 8 e 10.500 quilos.
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TEMPERAMENTO – esperto, repleto de energia e segurança. Companheiro inteligente, possui forte instinto de caça. Dotado de bom caráter, e índole afetuosa, digno, nem medroso, nem nervoso. Doce em repouso mas, cheio de coragem em estado de excitação
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PELE – (padrão não comenta).
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PELAGEM – bem característica. Espessa e feltrada, bem eriçada sem ser dura de arame. Nítida tendência a encaracolar, particularmente na cabeça e região facial.
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COR – azul, marrom ou areia, com ou sem marcação castanho. Deve-se encorajar a pigmentação mais saturada. Os exemplares azuis e os azuis e castanho, ostentam a trufa preta. Os marrons e os areia têm a trufa marrom.
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bedlington3CABEÇA –
Crânio – estreito mas, alto e arqueado, revestido por um topete abundante e sedoso que deve ser quase branco.
Stop – ausente – a linha superior da cabeça, desde o occipital à ponta da trufa é reta e ininterrupta.
Focinho – bem cheio sob os olhos.
Trufa – narinas grandes e bem contornadas.
Lábios – bem ajustados; sem barbelas pendentes.
Mordedura – a mandíbula é longa e vai diminuindo. Os dentes são grandes e fortes. Articulados em tesoura, isto é, os incisivos superiores recobrem os inferiores em contato justo e são engastados ortogonalmente aos maxilares.
Olhos – pequenos, brilhantes e bem aprofundados nas órbitas. O ideal é o aspeto triangular dos olhos. Os exemplares azuis têm os olhos escuros; os azuis e castanho tem o olho mais claro com reflexos cor âmbar, os marrons e os areias têm os olhos cor castanho claro.
Orelhas – de tamanho moderado, formato alongado, inseridas baixo e portadas caídas contra as faces. Finas e textura aveludada; revestidas de pêlo curto, com uma franja de pêlos sedosos, de cor esbranquiçada, na ponta.
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PESCOÇO – longo, e diminuindo. Inserção baixa, sem qualquer tendência a apresentar barbelas. Esbelta conexão com o tronco portando a cabeça alta.
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TRONCO – musculado e significantemente flexível. O tamanho do tronco é ligeiramente maior que a altura na cernelha.
Cernelha – (padrão não comenta).
Dorso – apresenta, junto com o lombo, um arqueamento natural, fazendo esgalgar a linha inferior.
Peito – profundo e muito amplo. Antepeito bem profundo na região do esterno alcançando o nível dos cotovelos
Costelas – planas.
Ventre – arqueado com a mesma curvatura do lombo.
Lombo – (padrão não comenta).
Garupa – (padrão não comenta).
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MEMBROS
Anteriores – membros retos, mais afastados no nível do peito que no das patas.
Ombros – escápulas planas e oblíquas.
Braços – (padrão não comenta).
Cotovelos – (padrão não comenta).
Antebraços – (padrão não comenta).
Carpos – (padrão não comenta).
Metacarpos – longo e ligeiramente inclinado sem fragilidade.
Patas – longas, pés de lebre, com coxins grossos e bem fechados.
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Posteriores – musculados de comprimento moderado. Os posteriores parecem ser mais longos que os anteriores.
Coxas – (padrão não comenta).
Joelhos – (padrão não comenta).
Pernas – (padrão não comenta).
Metatarsos – (padrão não comenta).
Jarretes – firmes, curtos e corretamente direcionados para a frente.
Patas – longas, pés de lebre, com coxins grossos e bem fechados.
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Cauda – de comprimento moderado, grossa na raiz, vai se afilando para a ponta, formando uma graciosa curva. De inserção baixa, jamais é portada sobre o dorso.
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Movimentação – dá a impressão de ser capaz de galopar em grande velocidade. Movimentação muito característica, mais para econômica, leve e elástica de passadas lentas com um leve balanceado , nas passadas rápidas.
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Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
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DESQUALIFICAÇÕES – as gerais.
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe