Basset Fulvo da Bretanha
(BASSET FAUVE DE BRETAGNE)
A sua origem é a mesma do grande griffon fauve. Posteriormente, no entanto, sofreu numerosos cruzamentos, especialmente com o basset vendéen.
O basset fulvo da Bretanha é parecido com a raça da qual deriva nas características essenciais da cabeça a quantidade de pêlo, a cor e a posição da cauda mas, obrigado a caçar numa região caractericada por vastos pântanos e abruptas ladeiras, procurou-se desenvolver nele características físicas muito particulares, principalmente no que se refere à estatura, nunca inferior aos 32 cm, nunca superior aos 36.
Conserva a coloração unida da família, com uma só mancha branca no peito ou no pescoço, embora não se encoraje essa partucularidade.
Tradicionalmente, estes cães caçam em grupos de quatro.
PADRÃO DA RAÇA- Bruno Tausz –
Padrão FCI Nº 36 / 11.04.1997/ GB
Origem: França.
Data da publicação do Padrão original válido: 24.06.1987.
Utilização: Sabujo.
Classificação FCI: Grupo 6 – Sabujos e Cães de Pista de Sangue
Section 1.3 Sabujos de pequeno porte.
Com prova de trabalho.
ASPECTO GERAL: o basset parece a raça da qual é originária pelas características da cabeça, textura da pelagem, cor e porte de cauda. Trabalhando em florestas cerradas e regiões escarpadas, eles têm que ser pequenos, sabujos alertas, têm que ser baixos troncudos e atarracados mantendo a aparência típica do basset. Membros anteriores ligeiramente arqueados ou quase retos. O sabujo é bastante lépido para seu tamanho.
CABEÇA
REGIÃO CRANIANA
Crânio: mais para longo, crista occipital marcada. Visto pela frente, o crânio é delineado como um arco semicircular diminuindo de largura (sem exageros) em direção às arcadas superciliares suavemente marcadas.
Stop: mais definido que o do Grande Fulvo da Bretanha.
REGIÃO FACIAL:
Trufa: preta ou marrom escura. Narinas bem abertas.
Focinho: mais para afilado que quadrado; cana nasal alongada, reta ou ligeiramente romana.
Lábios: um pouco acentuados.
Olhos: escuros, marrons; sem deixar a conjuntiva à mostra; expressão alerta.
Orelhas: finamente inseridas no nível da linha dos olhos, alcançando até a trufa. Terminada em ponta e revestida de pelagem rasa mais fina que no restante do corpo.
PESCOÇO: muito curto e grosso.
TRONCO:
Dorso: curto e largo
Lombo: largo, firme e bem musculado.
Peito: profundo e largo.
Costelas: bem arredondadas.
Ventre: um pouco esgalgado.
CAUDA: portada ligeiramente em foice, de comprimento médio, grossa na raiz, afinando para a extremidade com pelos eriçados.
MEMBROS ANTERIORES: forte, reta e ligeiramente tortos.
Ombros: oblíquos.
MEMBROS POSTERIORES: verticais.
Coxas: bem musculadas.
Jarretes: ligeiramente angulados.
PATAS: compactas e dígitos fechados.
MOVIMENTAÇÃO: ágil.
PELAGEM
PÊLOS: secos, muito curtos, jamais lanosos, nem encaracolados, na face não encaracolados.
COR: fulvo, as melhores nuanças são as trigueiro-douradas e o rico ruivo tijolo; às vezes uma pequena mancha branca no antepeito (não é para ser encorajada).
TALHE:
Altura na cernelha: 32 to 38 cm.
com uma tolerância de 2 cm para cães de qualidade.
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
– Aspecto geral esguio ou fino.
– Crânio largo ou estreito.
– Arcadas superciliares muito acentuadas.
– Focinho afilado ou curto.
– Lábios pendentes.
– Orelhas inseridas baixas, muito curtas, muito longas, planas, revestida de pêlos encaracolados.
– Dorso muito longo.
– Ventre muito esgalgado.
– Coxas muito grossas.
– Patas flácidas e largas.
– As pelagens encarvoadas ou manchadas com branco não devem ser almejadas.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Editora Chefe e Diretora de Conteúdo