Frente fria: saiba como cuidar dos animais domésticos com a queda da temperatura
Baixas temperaturas também podem afetar os animais que não estão livres das doenças da estação. Patas, narizes e orelhas precisam de atenção especial durante os meses de inverno. Animal molhado e tremendo de frio é doença certa! Anima saudável e bem alimentado consegue regular melhor sua temperatura interna. Mas não subestime a saúde de seu animal. A seguir, algumas dicas para que seu animalzinho tenha um inverno bem aquecido.
Para os animais que ficam fora de casa
Para quem tem cães de grande porte, um abrigo seguro para se proteger do vento, chuva e frio. Independente do material constituído, as casinhas de cachorro devem estar dispostas de forma a não receber rajadas de vento. Da mesma forma, seria interessante respeitar uma boa orientação solar para que ela receba a maior quantidade possível de raios solares durante o dia.
Verifique se existe alguma goteira que comprometa o conforto térmico do local. Se você tem o costume de oferecer cobertas, trocá-las semanalmente auxilia a manter a saúde da pele e pelos do animal. Nunca deixe o cão em cobertores molhados.
Alimentação
Talvez seja interessante aumentar um pouco o aporte energético do cão que dorme fora de casa. Alguma coisa em torno de 15% favorece a produção de uma camada de gordura, ganhando assim um aliado à manutenção do calor do corpo. Em caso de doença, estar com um pouco de reserva também auxilia na recuperação. Cães enfermos podem ficar alguns dias sem querer se alimentar. Pergunte ao veterinário sobre o estado corporal de seu cão antes de aumentar a quantidade de ração.
Roupas
Nada contra se seu cão aceitar roupas no inverno, mas jamais deixe-as molhadas sobre o corpo dele. Se você tem um gato que tem livre acesso à rua, tenha em casa um local aquecido e pronto para recebê-lo. Se possível, permita a ele passeios mais curtos nessa época do ano e isso vale também para os cães. Algumas pessoas acostumaram os animais a caminhar com sapatilhas especiais que protegem as patas da umidade e do frio. Mas se o cão quem questão não se adaptou, deixar os pelos entre os dedos das patas mais curtos facilita a secagem quando o animal voltar para casa.
Quem tem pássaros pode ter que trocar a gaiola de lugar no período de inverno. O abre e fecha de portas e janelas pode prejudicar a saúde deles. Sem esquecer que gaiolas também precisam ser cobertas à noite, o que auxilia a manter o calor.
Para os animais que ficam dentro de casa
O vilão dos animais que ficam no ambiente interno são as mudanças bruscas de temperatura. Na hora de sair, é bom o uso de vestuário adequado e perder alguns minutos na cozinha, antes de ir à rua, é uma forma de seu cão se adaptar à diferença de temperatura de forma lenta e progressiva. Alguns também sofrem com o ar condicionado por ressecar as vias respiratórias. Animais que vivem dentro de casa já não necessitam de reforço alimentar, pelo contrário: por se exercitar menos nessa época do ano, os animais tendem a engordar.
Cuidado especial para quem costuma dar banhos no animal em casa. Nunca deixe o animal se secar sozinho, mesmo em ambiente seco. Nosso inverno é úmido e cães e gatos peludos podem desenvolver fungos nos pelos. Para aqueles sem cobertura pilosa, como os pinschers, uma roupinha vai muito bem, mas deve-se respeitar momentos sem roupas para a ventilação da pele.
Os animais que sofrem de reumatismo, mais comum em animais velhos, terão suas dores aumentadas com o inverno. O ideal é deixá-lo em um ambiente quente e longe das correntes de ar, como porta e janelas. Se é um animal de livre trânsito pelo pátio, melhor seria confiná-lo durante os períodos mais frios. Animais velhos ou covalescentes também precisam desse cuidado.
E para quem leva seus mascotes para regiões de frio extremo, é bom lembrar que os cães não estão acostumados com neve, muito menos estamos habituados a nos preocupar com as extremidades dos corpos deles. Produtos específicos para a proteção das extremidades dos cães costumam ser vendidos em pet shops locais.
Doenças Respiratórias
Vilãs do inverno, animais envelhecidos, convalescentes ou que atravessam um período de baixa imunidade podem ter seus efeitos agravados, prejudicando ainda mais sua saúde. Para alguns agentes patológicos, o uso preventivo da vacina continua sendo uma boa opção. Consulte um veterinário.