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Porcelana




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( Porcelaine dog )

porcelaine2A sua origem é muito antiga e bastante controvertida: os cinófilos suíços afirmam que o porcelana é originário do seu país, enquanto que os franceses mantêm-se firmes na convicção de que se trata de uma raça nacional. O certo é que o porcelana foi difundido durante muito tempo tanto na França como na Suíça; dai as discussões. Há também aqueles que afirmam que desde 1845 falava-se na França do porcelana como de um sabujo muito comum, enquanto que na Suíça somente encontram-se vestígios a partir de 1880, data em que constituíram as matilhas modernas.

destaque_porcelaineDepois das revoluções de 1789 e de 1830 reuniram-se os bons exemplares ainda disponíveis, para poder salvaguardar a pureza da raça e reconstituí-la numericamente. Não foram poucos os exemplares recrutados nas proximidades da fronteira da França com a Suíça. Pouco a pouco a raça melhorou, graças ao cuidado constante e apaixonado dos criadores, e pronto conseguiu numerosos aficionados, mesmo no estrangeiro, especialmente entre os ingleses, que se dedicavam à caça com sabujo. Trata-se de um cão muito lindo. O seu nome provém da pelagem cujos reflexos brilhantes o assemelham à porcelana.

Padrão FCI 030;
Origem: França;
Nome de origem: porcelana;
Utilização: caça.
Classificação FCI – grupo 6 – Sabujos e Cães de Pista de Sangue; Seção 1.1.2. – Sabujos de Médio Porte;

porcelaineSUMÁRIO HISTÓRICO – Bruno Tausz

ASPECTO GERAL – cão de caça de pequenos animais, muito destacado, bem francês, indicando a grande raça por todos os detalhes de sua estrutura.
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PROPORÇÕES – (padrão não comenta).
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TALHE – altura na cernelha: para os machos, entre 55 e 58 cm e para as fêmeas entre 53 e 56 cm.
– – comprimento: (padrão não comenta).
– peso: (padrão não comenta).
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TEMPERAMENTO – (padrão não comenta).
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PELE – fina e flexível, marmorizada com numerosas manchas pretas.
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PELAGEM – pêlo raso, fino, fechado e brilhante, sem alopecia.
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COR – muito branca com manchas laranja de forma arredondada jamais se estendendo em manto. Essas manchas se superpõe normalmente a outras manchas pretas da pigmentação da pele. Os salpicados laranja nas orelhas são muito características da raça.
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CABEÇA – muito típica, seca e finamente esculpida, preferencialmente longa no seu conjunto.
– Crânio – largo no topo, entre as orelhas, a protuberância occipital arredondada. A testa é plana e com sulco sagital.
– Stop – marcado sem exagero.
– Focinho – de bom comprimento, nem quadrado, nem pontiagudo. A cana nasal começa reta e termina ligeiramente arqueada.
– Trufa – bem desenvolvida e bem preta, com narinas bem abertas.
– Lábios – pretos. Os superiores cobrem os inferiores sem serem pendentes, nem espessos.
– Mordedura – (padrão não comenta).
– Olhos – a aparência normal deve ser escura, bem abrigados sob as arcadas superciliares. O olhar é inteligente e doce.
– Orelhas – finas bem enroladas, terminam, preferencialmente, em ponta e atingem o comprimento do focinho. Sua inserção estreita sempre acima da linha dos olhos.
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PESCOÇO – muito longo e leve, pode apresentar um pouco de barbela de aspecto seco e tenso.
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TRONCO –
– Linha superior – (padrão não comenta).
– Cernelha – (padrão não comenta).
– Dorso – largo e reto com a cernelha bem saliente,
– Peito – de largura média, mas bem profundo.
– Costelas – alongadas sem serem achatadas.
– Ventre – um pouco esgalgado, mas cheio.
– Lombo – largo, muito musculados, bem conectados sem excesso de comprimento.
– Linha inferior – (padrão não comenta).
– Garupa – bem larga, ligeiramente saliente, um pouco inclinada.
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MEMBROS
Anteriores – bem longos, secos, mas sem excesso de finura, tendões bem insertados, aprumos regulares.
Ombros:
Patas:

– Ombros – de galopador, escápulas longas e inclinadas, bem musculadas sem serem carnudas.
– Braços – (padrão não comenta).
– Cotovelos – (padrão não comenta).
– Antebraços – (padrão não comenta).
– Carpos – (padrão não comenta).
– Metacarpos – (padrão não comenta).
– Patas – de cão francês, portanto dígitos alongados e finos, mas bem fechados. Almofadas duras e resistentes.
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Posteriores –
– Coxas – bem longas, os músculos sendo nítidamente esculpidos aparentes e secos, moderadamente pernalta.
– Joelhos – (padrão não comenta).
– Pernas – (padrão não comenta).
– Metatarsos – (padrão não comenta).
– Jarretes – fortes e curtos, normalmente angulados.
– Patas – de cão francês, portanto dígitos alongados e finos, mas bem fechados. Almofadas duras e resistentes.
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Cauda – bem inserida, muito forte na raiz, afilada na extremidade e de comprimento médio, nunca empinada, portada ligeiramente encurvada.
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Movimentação – vivaz e alegre. Galope ligeiro e sustentado.
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Faltas – avaliadas conforme a gravidade.
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Faltas graves – (padrão não comenta).
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DESQUALIFICAÇÕES – as gerais e mais
– atipicidade.
– olhos claros,
– trufa clara, excesso de manchas.
– pêlo rústico ou espesso cauda espinhada.
– manchas laranja muito fortes tendendo ao acajú, acinzentado ou mesclado de pêlos pretos.
– Manto. O laranja franco, mas pálido, a ausência de manchas não são desejáveis mas não podem ser consideradas como falta desqualificante.
– Altura excessiva ou carente. Embora uma exceção pode ser feita para um macho que é excelente por outras características, portanto suscetível de ser usado como padreador, atingirá os 60 cm, no máximo..
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe