Poliartrite dos Potros – Doenças e Afecções
Esta enfermidade atinge os eqüídeos, logo após o nascimento e é produzida por diversas espécies microbianas, que penetram pelo umbigo do recém-nascido. Depois de alcançar o sangue, a infecção é espalhada por todo o organismo e se localiza nas articulações e em outras partes.
SINTOMAS – Manifesta-se aos 8 – 15 dias do nascimento e, como a doença é causada por diversos microorganismos, seus sintomas são muito variados. É frequente:
febre alta,
tristeza,
fraqueza,
inflamação das articulações, principalmente dos jarretes, boletos e joelhos, combinadas ou não com inflamação do umbigo,
forte diarréia
o animal mancar ou ficar parado;
não mamar;
o umbigo pode soltar pús com cheiro repugnante.
O índice de morrtalidade é de 90% dos casos e os animais podem morrer de septicemia.
PROFILAXIA – para controlar esta infecção, a égua deve ser vacinada contra os germes mais freqüentes, nos últimos meses de gestação e os potros terão seus umbigos, logo após o nascimento, queimados com iôdo tão cedo quanto possível. As parições devem ser realizadas em piquetes especialmente reservados ou em cocheiras bem limpas e desinfetadas com cama sempre limpa.
TRATAMENTO – o tratamento deve ser feito a base de sulfas, principalmente sulfametazina e antibióticos de largo aspectro de ação.
BIBLIOGRAFIA:
Millen, Eduardo – Guia do Técnico Agropecuário “Veterinária e Zootecnia”
Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984
Edwarads, Elwyn Hartley – Horse
A Dorling-Kindersley Book – 1993
Santos, Ricardo de Figueiredo – Eqüideocultura
J. M. Varela Editores, 1981
Torres, A. Di Paravicini e Jardim, Walter R. – Criação de Cavalos e outros eqüinos
Nobel, 1987
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe